No dia em que sai uma noticia dizendo que “Marcelo deve avançar em Janeiro“, vem imediatamente a resposta por parte de Marco António Costa pedindo “marcação imediata de eleições directas no PSD“. Objectivo? Tirar margem de manobra ao professor.
Marco António é presidente da maior distrital do partido. Tem grandes responsabilidades no partido. Nos últimos anos foram-lhe dados papeis de relevo. Foi secretário de estado no governo de PSL, foi-lhe confiada a representação do partido num programa da RTP, etc.
Não deveria ter ele mais contenção? Mais fair play? Um democrata aceita qualquer adversário. Não deveria pensar ele mais nos interesses do partido e do país, do que em quaisquer outros interesses de facção? Eu penso que sim. Estas atitudes é que são verdadeiras facadas no PSD.
A luta interna do PSD está ao rubro, mas aqui também existe um luta de faces ocultas.
E porque é que o partido inteiro tem de esperar que o Professor se digne avançar para marcar directas?
Democracia é ter coragem de marcar eleiçoes independentemente dos candidatos – quem quer ser candidato avança.
O partido não tem de esperar por ninguém. A CPN marcou eleições para inicios 2010. Todos, TODOS, devem respeitar.
Quando não havia outros candidatos os passos-coelhistas andaram caladinhos. Ao ver que apareceu outro candidato querem antecipar eleições para não dar margem de manobra ao adversário.
Isto é falta de fair play, falta de sentido democrático, falta de confiança no seu programa e nas suas próprias ideias.
Caro amigo… mais do mesmo! Nada de novo no partido. Nao me digas que esta noticia te espantou!? abraço
Caro amigo Pedro,
Não, infelizmente não me surpreende, porque é como dizes, mais do mesmo. Mas de cada vez que vejo estas coisas sinto-me revoltado com esta gente que coloca os seus interesses pessoais à frente dos do partido.
Espero que um dia ainda tenhamos um PSD como ele era há 20 anos atrás. Com gente que estava lá para servir Portugal e naõ para se servir a si mesmo.
Abraço
[…] MAC não se contém… Na entrevista dada hoje ao jornal i, Marco António Costa não se conteve, mais uma vez. […]