Paulo Marcelo, Jurista e comentador político (mais um), no Diário Económico e no blogue Cachimbo de Magritte tomou a liberdade, tal como Miguel Morgado, de escrever sobre o que deverá ser o PSD. E logo foi elogiado pelos opositores de sempre de MFL que gostam muito da política espectáculo e pouco da política que serve o povo.
Diz o senhor que MFL “não conseguiu (ou não quis?) promover a renovação interna do PSD. Não soube aproveitar uma nova geração de quadros profissionais que colaboraram activamente no Gabinete de Estudos do partido e no Instituto Sá Carneiro” e que “mais do que ideologia, as pessoas querem ouvir propostas concretas para os seus problemas“.
Será que Paulo Marcelo entende por renovação interna o chamamento de Pedro Passos Coelho ou Ângelo Correia, homens que estão no PSD desde a fundação, ou quase? E também gosto da referência ao IFSC. É engraçado como agora, depois do amigo Miguel Morgado ter participado numa iniciativa do IFSC, já todos se referem ao instituto. Dantes nem sabiam que existia. Sou capaz de apostar que mais de metade dos que estavam na 1ª conferência não estarão amanhã na 2ª. Porque eles não foram lá para pensar Portugal e o PSD, foram lá para ver o amigo “brilhar”
Quer este senhor que o PSD “se assuma como o partido da liberdade de escolha na educação e na saúde. O partido do mérito e da igualdade de oportunidades. O partido da sociedade civil, da família e da subsidiariedade. Que defenda um Estado menos intervencionista na economia e nas nossas vidas. Só assim o PSD pode reconquistar a sua base social de apoio, ocupando o seu espaço político natural à direita do PS”
Lembro-lhe o que vinha escrito no programa eleitoral do PSD nas últimas legislativas: “Alargaremos progressivamente a liberdade de escolha pelo utente dos prestadores de serviços de saúde […] Discriminaremos positivamente as famílias de menor rendimento e com maior número de filhos […] Valorizaremos o papel das instituições privadas de apoio social […] Criaremos incentivos ao voluntariado na área social, com a valorização, em termos a definir, do respectivo tempo de apoio para efeitos de segurança social“. Paulo Marcelo também se esquece do que MFL vem apregoando há mais de 1 ano sobre o excessivo intervencionismo do Estado e sobre a forma errada de o governo combater a crise, com base em obras públicas.
Começo a ficar farto destas encomendas blogosféricas que apenas vêm desestabilizar ainda mais o PSD, logo num momento em que o país mais precisa de um PSD forte, coeso e atento. Mas pior do que isso é que estas encomendas vêm de dentro do próprio PSD. Vêm daqueles que o querem tomar de assalto. E como sempre são entregues pelos “boys” que “jogam em todos os tabuleiros” à procura de um “job”.
Oh Luís, por acaso conhece o IFSC? E conhece as pessoas que contribuem para ele? Não fale do que não sabe meu caro… Tanto o Miguel Morgado como o Paulo Marcelo são colaboradores activos de há muito do IFSC. Não foi só agora que se lembraram de falar nele…
Caro anónimo,
Nunca ouvi estes senhores falarem do IFSC, do PSD ou de outra coisa qualquer, a não ser agora que são “aspirantes a políticos”.
Pior do que isso, é alguns deles, jogarem em todos os tabuleiros – ou seja, ora estão com MFL, como agora estão com PPC pq MFL perdeu, como estarão com o próximo qd o outro perder – a ver se arranjam um empregozinho na máquina do estado.
É por estas e por outras, por causa destes “boys” que se querem servir do Estado, que Portugal está como está.
Sei bem o que é o IFSC. O senhor é que talvez seja um dos amiguinhos do Morgado que estava na 1ª conferência a bater mts palmas às barbaridades que ele dizia, e só soube da existência do IFSC há 15 dias.
Tenha dó e não me aborreça.