A nossa selecção é a imagem do país e dos portugueses. Muito espectáculo, muito barulho, muito aparato e pouco trabalho, pouco esforço, poucos resultados. Enquanto outras selecções – que querem ser campeãs do mundo – estão concentradas a treinar, nós andamos a brincar aos mundiais.
Com as escolhas de Queiróz já não vale a pena perder mais tempo. Todos os dias a equipa tem jogadores “no estaleiro” e ainda não conseguiu fazer um treino com os 23 jogadores. A consequência é, a 3 semanas da competição, ainda não termos uma equipa base, entrosada e rodada. Vamos levar jogadores que não jogam há 3, 4, 5 meses e portanto não têm ritmo competitivo.
Além disto, em vez de os jogadores estarem focados no Mundial 2010 foram de férias: vê-se nas revistas que Liedson foi até ao Brasil, CR7 foi navegar para Saint-Tropez, etc. Como se não chegasse ainda andam todos em actividades lúdicas para distrair e desconcentrar ainda mais: homenagens a Madaíl na Câmara da Covilhã, programas de incríveis na TV, peladas com a criançada, enfim.
Pior do que tudo é que o típico portuga – aquele que acha que ser patriota é ter uma bandeira na janela ou na antena do carro, em vez de pagar os seus impostos e cumprir os seus deveres de cidadão – gosta deste espectáculo todo e acha que vamos ser campeões assim, sem trabalho.
É engraçado como no final de exibições paupérrimas (como a que fez a selecção contra Cabo Verde) o tuga diz que a selecção não vale nada. Mas depois basta ver umas imagens do João Garcia na visita ao estágio, ou umas fotos dos meninos a jogar paintball, para achar que “sim senhor, estamos fortes e vamos ser campeões“.
Alguns dizem-me que, se não gosto tenho bom remédio, não apoio. Mas não é bem assim. É que eu (e todos vós) estou a pagar 800 €/dia a estes meninos (que ainda por cima ganham entre 100.000 e 1.000.000 €/Mês nos seus clubes). E não só a eles. Estou a pagar para os Madaís e Cª iram para a África do Sul brincar aos hotéis de 5 estrelas, às prostitutas de luxo e aos jantares de 100€/cabeça.
Era mais um fino 
E que tal esperar primeiro pelo desempenho da selecção na África do Sul e depois então criticar, se tiver razão? Se calhar era mais sensato… E já agora posso aproveitar para dizer que os “programas de incríveis na TV” foram gravados antes do estágio da selecção!
Caro João,
Apesar de parecer o contrário, ainda vivemos em liberdade, e portanto cada um fala quando quer e como quer.
Sensato era um povo em crise e a empobrecer, não andar a alimentar e idolatrar meia dúzia de meninos, que ganham milhões ao ano e estão a borrifar-se para o país e para os portugueses.
Os programas dos incríveis foram seguramente filmados entre o final do campeonato e o início do estágio. Doutra forma como sabiam quem entrevistar, se ainda não havia convocados.
Os seus comentários são tão desproporcionados que só se justificam por quem perdeu o norte.
Quem não quer apoiar a selecção que não a deite abaixo.
Tenha um pouco de respeito pelos portugueses.
Aliás parece-me que pela constancia dos seus ferozes comentários o Senhor aparenta ter o Síndrome de Münchausenum.
Não é grave mas necessita de ajuda psiquiátrica.
Aconselho um reputado especialista aqui da minha zona, o Dr. Nuno Oliveira.
Morada: R. de Guilhermina Suggia 224
4200 Porto.
Cure-se homem.
Caro Mauricio,
O problema não está em apoiar a selecção. Está em estes meninos, que ganham milhões por mês, estarem a gastar o dinheiro dos nossos impostos (e que boa altura para o fazer) e nem sequer se esforçarem para fazer um bocadinho melhor.
Quem deveria ter respeito pelos portugueses, que passam por uma crise dificilima, eram eles os jogadores, técnicos e dirigentes. Iam para o Mundial às suas custas (ganham para isso e muito mais) ou pelo menos sem prémios. Jogar pelo país com paixão e patriotismo.
O sr. deve ser daqueles que critica o Mexia, o Rui Pedro Soares e afins, mas depois quando se trata de “bola”… deixa-os gastar o dinheiro dos nossos impostos.
Talvez o senhor é que sofra de alguma doença do foro psiquiátrico, e daí ter já o contacto desse médico. Já se curou? Então faz bem em recomendar o homem que obteve esse feito.
Concordo em parte com o Luis Melo, mas tenho dificuldade e perceber a forma “furiosa” como aborda a questão?? Já não estou de acordo quando diz “…a selecção é a imagem do país e dos portugueses…”. Meu caro, fale por si. Não me parece legitimo que para defender as suas convições se refira aos Portugueses desta forma, como se o Luis também não fosse português ou ache que faz parte de uma “casta” superior!
Caro Luis Filipe,
A forma “furiosa” advém do facto de sermos um país em extrema dificuldade, que no momento se atira a tudo o que é desperdício para tentar sobreviver, mas que depois se curva perante uns “meninos” que ganham milhões por ano, e para representar o seu país ainda levam 800€/Mês.
Eu gostava de saber quanto pagam por exemplo à nossa selecção de boccia, que está neste momento a disputar o campeonato do mundo, tem muito mais títulos do que a selecção de futebol, e precisa de muito mais ajudas. Sabe quanto ganham esses? ZERO!!
Quanto ao ser de uma “casta” superior, pode crer que sou. Sou de uma casta rara e em vias de extinção. Essa casta é de pessoas com bom senso, com razoabilidade, que pensam pela sua cabeça.
[…] disto era difícil de prever. Principalmente quando se anda a brincar aos futebóis, quando se coloca a descontracção à frente do trabalho, a displicência à frente […]