#GreveGeral FPs, rapaz do jornal e Bruno Nogueira aderem

Acho bem que a Greve seja um direito do povo consagrado na Constituição. É legítimo que haja organizações a liderar a Greve. Compreendo que numa situação como a que Portugal está, o povo queira demonstrar o seu descontentamento. No entanto, eu não adiro a nenhuma Greve deste tipo.

Feita a declaração de interesses é tempo de dizer que – salvo raras excepções que confirmam a regra – só se vêem os funcionários públicos a aderir à Greve. Curiosamente são aqueles que mais privilégios e protecção têm no seu emprego. Será por não terem patrão que não hesitam em fazer gazeta?

Apenas se vêem a aderir à Greve as empresas públicas, semi-públicas, ou ex-públicas. Exemplo são as Câmaras Municipais, as Escolas, os CTT, os STCP e Carris, o Metro e a CP. Aliás, é fácil de confirmar através da comunicação “dita” social, que só faz reportagem à porta das serviços públicos e estações de transportes.

Curioso não se ver nenhuma equipa de reportagem à porta de empresas privadas e grandes (os tais capitalistas) como a AutoEuropa, a Sonae, o BES, a Zon, a Portucel, a Martifer, a Jerónimo Martins, entre outras. Porque será? Não será com certeza do Guaraná…

De resto, a paralização do país – anunciada pelos sindicatos – não a senti. A única coisa em que reparei foi, no caminho para o trabalho, não ter visto o rapaz que costuma estar a distribuir jornais no semáforo da Duque Loulé junto ao Marquês de Pombal, e também não ter ouvido o “Tubo de Ensaio” da TSF.

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