Depois de 2,5 anos de Governação PSD-CDS, Jorge Sampaio derrubava o Governo. Aproveitava umas “novelas” em torno de alguns ministros de Santana Lopes para abrir caminho a um “renovado” PS depois da fuga de Guterres. Em 4 Fev 2005, cerca de 15 dias antes das eleições, José Sócrates e Santana Lopes tinham um frente-a-frente, e Sócrates foi peremptório:
“Esta campanha tem de ser centrada nos problemas dos portugueses e de Portugal […] E deve responder a duas questões fundamentais. Uma, um juízo sobre os últimos 3 anos. Como é que chegamos a este ponto? Quais foram as políticas que motivaram a situação do país? […] No meu ponto de vista. a escolha nestas eleições, a opção que está de cima da mesa, é esta: escolher entre a continuidade e a mudança”
“Eu acho que o país tem de mudar fundamentalmente porque as políticas que foram dirigidas pelo Governo, nos últimos 3 anos, conduziram a maus resultados. Maus resultados na economia, no emprego, na condição de vida dos portugueses”