Foi rápida a resposta do Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ) do PS Porto, ao pedido de impugnação das eleições primárias no PS Santo Tirso, que deram a vitória de Joaquim Couto sobre Ana Maria Ferreira, por apenas 1 voto.
Por decisão unânime a impugnação foi “liminarmente rejeitada“, ou seja, rejeitada totalmente. E foi-o por padecer de “extemporaneidade e ilegitimidade“, ou seja, por ter sido feita fora de tempo e por quem não podia fazê-la.
Muita coisa se pode ler no documento publicado pela lista de Joaquim Couto na sua página do Facebook, mas por entre tantas palavras e expressões de carácter jurídico e político, pode escapar o que realmente se passou.
No dia das eleições os membros das Mesas de Voto (re)contaram votos e conferiram cadernos eleitorais. No final lavraram-se Actas com todos os dados e números. Essa acta foi assinada por responsáveis das listas e das eleições.
Na acta não constava qualquer reclamação ou protesto. Ainda assim, havia um prazo legal de 48 horas para as apresentar. Prazo esse que terminou na 2ª feira, 31 Dezembro. O pedido de impugnação foi feito na 4ª feira, 2 Janeiro.
Esse pedido foi feito por Orlando Moinhos e César Pereira (ambos membros de Mesas de Voto), tinha por base uma incongruência entre votos e cadernos eleitorais, e vinha suportado no acesso a originais das Actas e Cadernos Eleitorais.
Interrogação/Suspeita N° 1: Se um pedido de impugnação só poderia ser feito pelo Presidente da Mesa (António Guedes) ou pelo Presidente da CPC (Castro Fernandes), porque apareceram os nomes de Orlando Moinhos e César Pereira?
Interrogação/Suspeita N° 2: Se Orlando Moinhos e César Pereira eram membros das Mesas de Voto e participaram na contagem de dia 29 Dezembro, porque não apresentaram nesse dia o pedido de impugnação e assinaram as Actas “limpas”?
Interrogação/Suspeita N° 3: Se os originais das Actas e Cadernos Eleitorais têm de ser enviados para a Federação Distrital logo a seguir às eleições, o que faziam eles nas mãos de Orlando Moinhos e César Pereira no dia 3 Janeiro?
Especulando, a Comissão Política Concelhia (afecta à candidatura de Ana Maria Ferreira) ficou com os Cadernos Eleitorais em sua posse propositadamente, tendo já em vista uma possível impugnação por adultério.
Por vergonha e falta de coragem António Guedes e Castro Fernandes (os únicos habilitados a impugnar) empurraram Orlando Moinhos e César Pereira para que o fizessem. Estes “atravessaram-se pelo chefe”, como sempre.
Obedeceram mesmo sabendo que iriam fazer figura de parvos e incompetentes, por estarem a impugnar uma Acta que os próprios subscreveram. Ou seja, demonstram bem que são uns pobres de espírito, sem vontade própria.
E assim anda o PS Santo Tirso liderado por Castro Fernandes… Ainda bem que foi derrotado, e que no PS Porto ainda há gente decente, séria e com bom senso, que não lhe permite mais veleidades.
Caro Luís, além dos documentos não terem sido entregues (andando a passear sabe-se lá por onde, algo nunca visto em nenhuma eleição, nem mesmo nas eleições das associações de estudantes das escolas secundárias) o facto é que vários dias depois só enviaram fotocópias!!!! Fernandes não brinca, não pára, não descansará! Aliás, agora o brinquedo dele é usar o nome da Ana Maria para continuar entretido a atacar os outros e a lançar a confusão sem ter que se queimar (ele já está torrado, mas pronto). Confesso que não sei como é que a Ana Maria continua a permitir que usem o nome dela! Será que Castro Fernandes vai formar o Movimento da Santa Coreia do Norte Tirsense? Aguardemos.
Mas esta gente é “assim” tão burra, ou acham que a população é “assim” tão burra? Sinceramente…
Concordo com o primeiro comentário. A questão é que a Ana Maria tem de perder o medo. O mesmo que os militantes e os militantes funcionários da Câmara perderam ao derrotar o Caco Fernandes.
Como é que um homem experiente com é o António Guedes teve a ousadia de “violar” um envelope fechado que após contagem, recontagem e confirmaçõesdas contagens e recontagens, actas assinadas sem qualquer protesto?
– Será que pensou ser o unico homem sério a face da terra e por designio de Deus, podia sozinho conferir aquilo que 3 (incluindo ele) ja tinham feito?
– Terá cedido a vontades superiores?
– Em que posição fica uma pessoa que por acaso tem a seu cargo a missão de liderar a Assembleia Municipal?
Será caso para se retratar publicamente.
Em 05/06/2012 Castro Fernandes em declarações à Agência Lusa, disse que “é sabido que a lista A, de Joaquim Couto, procurou por todos os meios impedir as eleições de sábado”, considerando que “o grande motivo” para todo este processo “era para ganhar tempo e conquistar espaços”.
“Não é bom para o PS. As pessoas andam desesperadas e não aceitam os resultados democráticos”, acusa, considerando “muito estranha” a decisão da CFJ e que ficou “chocado” com a mesma. Agora vem ele próprio pedir recurso da CJF para a CNJ. Afinal quem é que não aceita os resultados democráticos?
Olha para o que eu digo, e nao para o que eu faco… já dizia o ditado 🙂
Tem aí um comentário intitulado pelo Sr/Srª JP, quero deixar claro que a Juventude Popular nada tem a ver com essas siglas.
parece-me que, neste caso, o engenheiro a mandar e a engenheira a obedecer traz água “no bico”