Não fui apoiante de Pedro Passos Coelho na primeira vez que se candidatou à liderança do PSD, votei nessa altura em Manuela Ferreira Leite.
Não fui apoiante de Pedro Passos Coelho na segunda vez que se candidatou à liderança do PSD, votei nessa altura em José Pedro Aguiar Branco.
Após ter tomado a liderança do partido Pedro Passos Coelho surpreendeu-me pela positiva, conseguindo unir o partido e construir uma alternativa.
A construção dessa alternativa ficou demonstrada com a vitória nas Legislativas 2011, onde foi sufragado um programa de governo inovador.
A má imagem da política pedia um Governo forte e credível. A escolha dos Ministros provocou um sentimento agridoce (p.ex. Paulo Macedo vs Miguel Relvas).
A situação do país exigia a coragem e determinação que o Governo demonstrou em vários momentos. A situação dos portugueses exigia o bom senso que nem sempre esteve presente.
À oposição pedia-se responsabilidade, honestidade e sentido de Estado. O que ela tem oferecido é demagogia, populismo, eleitoralismo e descaramento.
É bom recordar que, apesar de tudo, bem ou mal, este Governo e este Primeiro-Ministro estão a tentar cumprir o programa de ajuda pedido e assinado pelo PS. Programa esse que pretende corrigir os erros de década e meia de “socialismo”.
Ora aqui está uma boa perspectiva a exigir reflexão.
Goste-se ou não, o Governo tem mostrado um mínimo de competência e de exigência no cumprimento do acordo assinado pelo País.
Um acordo que resultou da incompetência de sucessivos Governos Socialistas e é fundamental para: primeiro, corrigir os inúmeros e gritantes erros cometidos na última década; segundo, avançar com as inevitáveis alterações estruturais e de formato da nossa democracia; terceiro, conseguir relançar o País na senda do crescimento, da integração europeia e da afirmação de uma Nação com futuro.
Qualquer delas, uma tarefa hercúlea a exigir o envolvimento de todos e de cada um.
E, é aqui que começam as dificuldades. À boa maneira portuguesa, uma grande maioria não quer entender ou, sequer mesmo, saber do que tem que ser feito. Nem tão pouco do que lhe compete a si próprio. O que lhe interessa é não perder os seus ‘direitos adquiridos’.
Principalmente que não seja ela a ter que se ver envolvida no trabalho e na responsabilidade de ter que participar na construção da solução.
A grande maioria gosta de olhar para o umbigo e dizer mal de tudo o que a rodeia. Mantendo imutável a sua atitude. Fecha-se e tenta defender o que julga ser seu.
É o País do ‘acho que..’, do ‘os ricos que paguem a crise..’, agora do ‘Grândola Vila Morena..’
Mas, também é uma verdade inquestionável, que o Governo tem de saber dar-se ao respeito, respeitar as regras da competência, da transparência e da democracia. O que nem sempre tem sido verdade cristalina.
Seja qual for o lado por que peguemos, encontramos falhas graves a exigir reflexão urgente.
Não nos podemos esquecer que o que está em jogo é o nosso futuro como Nação e como sociedade independente e dona do seu futuro.
O governo arruma o país e a oposição pede demissão,porque será?
Como o governo está a ser cumpridor com a troica ,standard e Poors melhorou a classificação de lixo. como estável, como pagador devedor a longo prazo,mas Portugal têm de continuar a investir e continuar aumentar as exportações.Isto não acontecia desde 2007.