Quando pensamos que já vimos tudo na política portuguesa. Quando pensamos que o baixo nível dos políticos já chegou ao seu limite. Chega-nos este episódio “Jotas da Trofa à pancada por causa de uma guerra de cartazes“.
Perseguições de carro. Agressões e insultos. Homens a homens e até, pasme-se, homens a mulheres. Tudo a horas muito pouco próprias para gente decente andar na rua a uma quarta-feira: às 2 e meia da manhã.
Repugnam-me comportamentos destes em partidos políticos. Principalmente quando um deles é aquele de que sou militante. Causa-me náuseas ao saber que foi na Trofa, tão perto da minha cidade de Santo Tirso.
E o que mais me incomoda saber é que: 1) Nenhum dos intervenientes se irá retractar; 2) Nenhum dos partidos virá a público condenar esta vergonha; 3) As pessoas vão conformar-se; 4) Os eleitores continuarão a votar neles.
Pior do que isso é pensar o rumo que isto leva. A continuar como até hoje, esta gente será aquela que nos governará amanhã. Na Junta, na Câmara ou no Governo. (Lembrar que a maioria dos líderes políticos de hoje veio das “jotas”)
Estes comportamentos deveriam ser reprovados, condenados, censurados, rejeitados, excomungados. A política não é o futebol. É (suposto ser) uma actividade nobre. E em Democracia todos devem ser respeitados.
Não conheço nenhum dos envolvidos, mas conheço muita gente dos partidos em causa. Espero do Sérgio Humberto, candidato do PSD (e do CDS) à C.M. Trofa que tenho em consideração, uma declaração pública e veemente de condenação.
Mas dada a gravidade do ocorrido, espero mais. Principalmente de gente que me é mais próxima. Mesmo não estando directamente ligada aos partidos em causa, por certo estará envolvida nesta campanha autárquica.
Garanto que se fosse no PSD de Santo Tirso, exigia imediatamente uma condenação pública, que fossem instaurados processos aos envolvidos, e que fosse proibida a sua participação (representando o partido) em acções de campanha.
Era mais um fino 
Enviei à candidatura uma mensagem pedindo uma uma declaração pública e veemente de condenação, por parte do Sérgio Humberto. Duvido que chegue a bom porto, mas nao poderia deixar de o fazer. O que se passou é grave demais.
É o PREC na Trofa! 😀
Afinal a mensagem chegou a bom porto. Ainda bem. Recebi ontem á noite uma mensagem dizendo:
Caro Luís, és o primeiro a ter conhecimento público da minha tomada de posição, esta noite, em reunião com a JSD da Trofa. Será tornada pública ainda esta noite mas, por questões de princípios, transmiti em primeiro lugar à JSD:
Perante os acontecimentos da madrugada de 1 de Maio entre duas juventudes partidárias do nosso concelho, a JSD e a JS, e após ter reunido, esta noite com a JSD da Trofa, torno público aquilo que transmiti e que serve para todos: A política é para ser vivida com paixão e dedicação pela nossa terra. Sem insultos ou qualquer outro tipo de violência. Independentemente das nossas diferenças ideológicas, somos todos e todas Trofenses e a nossa missão é servir a Trofa. Apenas e só isso sabendo, sempre e a todo o momento, colocar a Trofa acima de tudo.
A consideração que tenho (e de que dei conta neste post) pelo Sérgio Humberto mantém-se. Pelo facto de não ter branqueado este acontecimento vergonhoso, e de se ter dignado a dar a conhecer a sua posição. Esperava algo mais veemente e contundente. Mas enfim, não se pode pedir tudo.
É pessoal da aldeia, azeiteiros,e, estão embrutecidos de estar tanto tempo na internet,obsecados pelo poder,mais o ps,estão no tempo da sucata.
nas aldeias não se anda á pancada por politiquices,nas cidades já não se pode dizer o mesmo e usa-se mais net na cidade pois na aldeia sai-se de casa e convive-se.talvez embrutecido não estejas mas emburrecido….
É de lamentar que só falem nas jotas, quando o agressor é um elemento do PSD com 37 anos e com um cargo político importante no concelho. Vergonhoso para a Trofa. Esse senhor só tem que deixar o “poleiro”, se o Sergio não fizer nada por isso é a imagem dele q esta em jogo
Era 1 de Maio,Dia do burro.