O PSD avançou, na Assembleia da República, com uma proposta de referendo à co-adopção de crianças por homossexuais.
O PS – que durante os últimos 10 anos contribuiu para que o parlamento perdesse o seu tempo em propostas do género (o casamento homossexual, o aborto, o divórcio, etc.) ou em intrigas dos casos mais mediáticos – vem agora acusar o PSD de tentar distrair o parlamento e diz que é preciso centrar as atenções nos graves problemas económicos e sociais do país. O descaramento e a falta de vergonha na cara deste PS até dá vontade de rir.
Isabel Moreira considera que a proposta de referendar este tema é “um acto antidemocrático e do ponto de vista política até pouco leal“. A excelsa deputada do PS, profunda defensora da Constituição não leu o Artigo 10º da mesma, onde o número 1 diz “O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição“.
O referendo está previsto no Artigo 115º cujo número 1 diz “Os cidadãos eleitores (…) podem ser chamados a pronunciar-se directamente (…) através de referendo (…) mediante proposta da Assembleia da República ou do Governo (…)” e o número 3 diz “O referendo só pode ter por objecto questões de relevante interesse nacional“. O PS e a deputada Isabel Moreira fazem uso do texto da Constituição quando lhes convém, e esquecem-se dele quando não lhes dá jeito.
Para piorar o caso, o PS considera que “esta matéria é demasiado complexa para que os portugueses possam pronunciar-se directamente“. Ou seja, nós os portugueses somos uma cambada de imbecis que para aqui andamos. Somos uns néscios que não temos capacidade para discernir e emitir uma opinião sobre o assunto. Para o PS o povo é quem mais ordena, mas quando não dá jeito o povo é inepto.
Como sempre o Luís faz uma leitura seletiva, e afasta-se largamente do cerne da questão. Quantos desses assuntos que enumerou foram objeto de referendo?Quais os custos de o fazer? É o timing para um referendo sobre o assunto?Estamos ou não sobre um programa de austeridade? Sinceramente surpreende-me, pensei que sobre este assunto iria ter opinião contrária! Não haveria ssuntos mais prementes que poderiam ser objeto de referendo e não o são atualmente? Isto não será só mais uma clara tentativa de distrair com assuntos “menores” o que de mais grave querem fazer:OE 2014.
A mesma técnica utilizada nas apresentações em dias de jogos da seleção. A tática é a mesma. Entreter a opinião pública, enquanto que à socapa levam a água ao seu moinho, que é como quem diz, afundam com austeridade, cortes, impostos. Há ou não há um diploma já aprovado na generalidade sobre o assunto?Não falta apenas a votação na especialidade? O que é isto se não uma tentativa de bloqueio? Porque é que só se lembraram AGORA de falar em referendo!? e logo os Jotinhas?
Luis, eu não sou a favor deste referendo. Também não sou contra mas, não sou a favor (péssimo “timing” – se não é para distrair, parece. Se é para distrair, que falta de tacto!).
Acho que não podemos parar porque estamos numa crise económica mas, temos de parar!! Aliás, estamos parados há algum tempo… a pasmar ou a tentar lutar com manifestações antigas, a levar a vida como vamos podendo, sempre tentando chegar ao fim do dia sem sermos atropelados por mais um “corte” ou coisa parecida! (Desculpa-me o vocabulário metafórico mas a verdade é que aceitar este estado de coisas é muito difícil e, se não se arranjarem umas figuras de estilo para “criar” uma certa distância da realidade, torna-se uma missão ainda mais hercúlea, lutar pelo hoje e pelo dia seguinte…)
Eu sou povo… tenho uma opinião (pouco cimentada!) sobre a matéria… e o país onde eu vivo, rege-se por muita coisa… também por leis mas também, só mais ou menos (é como dizes, a Constituição só dá jeito às vezes!).
Este é um assunto para ser muito discutido, em que é preciso elucidar a população (porque repara, neste momento, a maioria das pessoas devem ter a imagem do Eduardo Beaute e do Luis Borges com as suas crianças… ou seja, eles aparentemente são pais – no sentido de educador e de acarinharem – como qualquer outro casal convencional – ou melhor ainda!). Mas há outras realidades neste contexto… Há que considerar muitos factores e nesta altura as pessoas vão querer é mais despachar o assunto. Não é questão do povo “néscio”, é questão de estarmos elucidados sobre a matéria.
Tudo isto é “contra natura” mas, na Natureza a diferença está consagrada… É preciso impor ordem mas, há direitos de liberdade que deverão ser respeitados…
Se em questões económicas (e que no final do mês vão cair-lhes nos bolsos) ainda há muitos que nem se incomodam (ainda lhes vai caindo!), com isto acho que muito menos! (E digo “incomodar” no sentido de se informarem e questionarem sobre a matéria!!)
Acho que temos batalhas mais urgentes para resolver. E aí sim, é fundamental que as pessoas se unam e empenhem no desenvolvimento do nosso País, no acrescentar valor… porque não é lutar contra a crise que nós precisamos, é de lutar por nós! Para sermos mais produtivos, mais independentes, mais seguros, mais felizes! Temos de querer ser “mais” mas, para sermos “mais” temos de fazer mais!!! Muito mais!!
A Constituição tem de ser mudada de acordo com os nossos tempos.O referendo dava para medir a opnião pública,se estavam mais modernos ou continuam conservadores.O mais importante é o papel da educação das crianças.Pelos vistos o PS não aprendeu nada com a Troica, vão continuar despesistas,continuar aumentar a despesa do Estado,para voltar a chamar a Troica outra vez.Se está assim, uma crise económiva,porque é que vejo os centros comerciais cheios de pessoas.