Independentemente de qualquer desfecho nas investigações judiciais a decorrer, há neste momento uma enormíssima crise política em Santo Tirso.
Tanto o Presidente (Joaquim Couto) como o Vice-Presidente (Alberto Costa) da Câmara Municipal, estão envolvidos num escândalo de corrupção.
Joaquim Couto renunciou aos cargos, públicos e privados, depois de ter sido constituído arguido na sequência da operação “Teia”, e de estar perto de ser preso preventivamente.
Diz-se que Alberto Costa assumirá a Presidência, mas convém que a memória não seja curta. Já que também ele foi constituído arguido na operação “Dennis”.
Não creio que haja volta a dar a esta situação. A única saída honesta, decente e limpa desta crise é a convocação de eleições autárquicas antecipadas.
Além de Couto e de Costa, o PS tem mais 4 vereadores eleitos, no executivo da Câmara Municipal. Mas nem eles, nem o PS, tem condições políticas para assumir os cargos.
Para além do mais, sabemos bem que em eleições autárquicas, mais até do que em nacionais, os eleitores votam na pessoa que liderará os destinos.
Os eleitores Tirsenses não votaram nem em Ana Maria, nem em Zé Pedro Machado, muito menos em Tiago Araújo, ou em Sílvia Tavares para assumirem tais cargos.
Como Tirsense, exijo que o executivo camarário se demita, e que a Assembleia Municipal vote para que se antecipe o acto eleitoral, e se marquem eleições autárquicas intercalares.
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