50.000 visitas… eu pago a próxima rodada!

27/12/2011

O “Era Mais um Fino” ultrapassou hoje as 50.000 visitas. 2 anos e meio depois de nascer, este blogue atinge um número de visitas que muito me deixa satisfeito. Só este ano foram 25.000 visitas em 12 meses.

Sei que tenho leitores assíduos e leais, mas muitos vêm também de referências em outros locais. Nomeadamente das redes sociais (Facebook, Twitter), dos jornais Público e i, e de blogs (Blasfémias, Delito Opinião).

Em sentido contrário, quem me visitou foi em seguida frequentemente à minha página pessoal, ao meu twitter e a blogs como o 31 da Armada, o Henri Cartoon, o Insurgente, o Forte Apache ou o Blasfémias.

Para o ano de 2012 continuarei a escrever com frequência, sobre todos os temas, desde que ache os assuntos pertinentes. Da mesma maneira, espero que todos vocês me continuem a visitar, e participem também.

Para todos vós, festejando as 50.000 visitas e o Ano Novo, eu pago a próxima rodada… venha mais um fino!


Novo desafio no “Pensar Lisboa”

28/09/2011

Hoje recebi um convite que muito me lisonjeou. O meu caro amigo Diogo Agostinho convidou-me para fazer parte de um novo projecto. Um projecto na blogosfera que tem como tema central a cidade de Lisboa.

Como bom comunicador que é, o Diogo convenceu-me logo com a primeira frase. Disse-me ele que queria “um olhar nortenho sobre a capital“. Sabendo como sou um orgulhoso nortenho (Tirsense), apanhou-me por aí.

Dado que tenho outros compromissos (o Sovolei, o Era Mais um Fino e o jornal Notícias de Santo Tirso), não posso prometer uma participação intensa. Mas irei tentar contribuir dentro da minha disponibilidade de tempo.

Por enquanto o blog tem outros 8 colaboradores, dos quais – para além do Diogo Agostinho – apenas conheço o Jorge Fonseca Dias e o Rui Costa Pinto. É também com muito agrado que escreverei “ao lado” deles.

Sendo assim o desafio colocado foi aceite, e portanto poderão a partir de agora acompanhar-me também no Pensar Lisboa (sigam também através da página do blog no Facebook).


O povo é (in)culto?

28/01/2011

Fui novamente convidado pelo AB (Administrador de Blogue) – o meu amigo Diogo Agostinho – a escrever no Psicolaranja. Aceitei o desafio e aproveitei também para mudar de tema. Escrevi sobre Cultura. Deixo-vos aqui o link para visitarem.

Há muito quem diga que o povo é inculto e não aprecia arte. Diz-se que, fora o cinema e os concertos (com artistas cada vez mais “comerciais”, é certo), os portugueses não dedicam o seu tempo a actividades culturais. Uma das perguntas que frequentemente se faz é “vais ao teatro?”.

Penso que nesta questão está implícito o teatro nas suas mais diversas vertentes: o teatro propriamente dito, o teatro de revista, o teatro musical, etc. Com a particularidade que deverão ser protagonizados por verdadeiros artistas profissionais.

Ora, se bem virmos, o teatro está só em Lisboa – a “capital do império”. As várias entidades do meio só querem é estar perto do centro de decisão, e gravitar à volta das instituições públicas (Ministério e afins) que têm o poder de lhes atribuir subsídios.

Em Lisboa há vários teatros e várias peças, mas é raro (muito raro aliás) que algum dos conhecidos artistas ou coreógrafos se digne a ir ao resto do país apresentar a sua peça. Perdem eles e perde o país, mas preferem o conforto da capital e o prémio sem esforço.

De longe a longe existe uma peça ou revista que, de tanto esgotar em Lisboa, aparece no Coliseu ou no Rivoli do Porto. Mas e o resto do país? Viana, Braga, Vila Real, Bragança, Guimarães, Guarda, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Évora, Beja, Faro, etc.

No Portugal profundo – que em pleno século XXI pode ser considerado todo aquele que, mesmo estando no litoral, está fora da Área Metropolitana de Lisboa e Porto – não há qualquer espectáculo a não ser por companhias amadoras ou pelos filhos, na festa da escola.

O Governo (em particular o Ministério da Cultura) devia incluir, no regulamento de atribuição de subsídios, critérios que incentivassem as companhias a apresentar os seus espectáculos pelo país inteiro. Só assim a maioria dos portugueses terá oportunidade de ver teatro.

Também as várias entidades ligadas a este meio, poderiam e deveriam ter uma consciência social (aquela que tantas vezes aparecem nos meios de comunicação social, a pedir à sociedade e às empresas) e tomar a iniciativa de “deslocalizar” espectáculos.


Era mais um fino – 2010 em resumo

03/01/2011

Depois de 6 anos (desde 2003) a trabalhar com a plataforma do Blogspot, passei para o WordPress e estou muito satisfeito. Além de ser mais user friendly, esta plataforma disponibiliza mais funcionalidades e ainda tem tempo para aquelas mariquices que fidelizam o utilizador/cliente. Uma delas é um resumo das estatísticas do ano que me foi enviado estes dias.

Segundo a análise feita ao ano de 2010, o Era mais um fino foi visitado 19.000 vezes, e teve portanto um aumento superior a 200% em relação a 2009. Foram escritos 185 novos posts, aumentando o total para 283. O dia mais activo foi 9 de Setembro e coincide com a publicação do post Carlos Cruz: Incoerência, má fé e cobardia . De seguida vem o post PSD: O porquê do meu voto como o 2º mais visitado do ano.

Em relação à origem do tráfego, verifica-se que as redes sociais têm de facto uma importância extrema: Os sites que mais tráfego enviaram ao Era mais um fino em 2010 foram o facebook e o twitter. Em 2º e 3º lugares aparecem os jornais publicoionline, o que demonstra que também é importante fazer referência às notícias. Da blogosfera destaca-se o tráfego que chegou do Delito de Opiniao.

Ao nível dos motores de busca, para chegarem a este blog, os leitores procuraram as expressões: “era mais um fino“, “eramaisumfino“, “carlos cruz“, “top musica portuguesa” e “processo carlos cruz“.


Boas Festas em tempo de crise

21/12/2010

Esta foi a mensagem de Boas Festas que enviei aos meus amigos. Deixo-a também aqui, para os meus leitores.

Caros amigos e amigas,

O tempo é de crise financeira, e por isso vos envio esta mensagem de email (grátis) ao invés de um sms/chamada.
O tempo é de crise económica, e por isso envio uma mensagem de email para todos ao invés de mensagem personalizada.
O tempo é de crise social, e por isso peço-vos que nesta altura de Natal sejam mais solidarios do que o que já são no dia-a-dia.
O tempo é de crise de valores, e por isso nesta quadra devemos dar o exemplo sendo educados, civilizados e honestos.

Mas, como dizem vários especialistas, o tempo de crise é também um tempo de oportunidades.
Devemos por isso aproveitar o sentimento positivo e alegre deste período para ganharmos ânimo e embalagem para um ano melhor.
Melhor a nível pessoal, profissional, político, desportivo ou cultural (penso que assim abranjo toda a gente).

Desejo-vos um natal cheio de alegria, junto da família e também dos amigos.
Desejo-vos um natal com um bom bacalhau cozido (ai, já estou com água na boca).
Desejo-vos um natal com um perú tenro e bem acompanhado (hum, já sinto o cheiro).
Desejo-vos um natal com legumes (é para abranger os vegetarianos), fruta e doces (ui, mais uns quilitos)

Resumindo, quero desejar-vos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.
Boas festas… Beijos e Abraços


O estado dos partidos, partiu o Estado

22/11/2010

Fui convidado pelo Pedro Correia, a escrever um post para o Delito de Opinião. O convite lisonjeou-me e achei por bem escrever sobre um tema que me preocupa sobremaneira, e julgo que à maioria dos conscientes portugueses. Deixo-o aqui, mas sugiro que visitem o Delito de Opinião.

Escuso-me desde já a opinar sobre a situação actual do país. Milhões de linhas foram já escritas na blogosfera sobre o estado a que chegamos. Neste ponto temos um problema grande para resolver. E não, o problema não é o da aprovação de um qualquer orçamento. O problema é, isso sim, se há alguém que nos possa tirar desta situação.

Sabemos de antemão que, dado o sistema político que temos, esse alguém tem de sair de um partido político. E é precisamente este o maior problema do país. As cúpulas dos partidos – aquelas que se instalam em Lisboa e, estando ou não o seu partido no poder, conseguem sempre ir comer à gamela que contém os dinheiros do Estado – estão pejadas de gente que não interessa.

As estruturas nacionais dos partidos, donde saem os governantes (ou as escolhas para governantes) são compostas na sua maioria por pessoas que não têm sentido de missão, de serviço ou de responsabilidade. Pessoas que não têm mérito, competência, prestígio ou credibilidade. É gente sem estatura intelectual, sem escrúpulos, sem vergonha. Gente arrogante, egoísta e sobranceira.

Se recuássemos 30 anos, esta gente jamais teria enveredado pela vida política. E quando digo isto, nem sequer me estou a referir às qualidades e defeitos que assinalei acima. Estou simplesmente a referir-me ao facto de, há 30 anos atrás, as remunerações dos cargos políticos não serem suficientes sequer para viver na capital. E nós sabemos como esta gente de hoje gosta da luxúria e do enriquecimento relâmpago.

Mas voltemos aos partidos, até porque a qualidade dos políticos de hoje está intimamente ligada a eles. Tal como diz o ditato: “é de pequenino que se torce o pepino”, e é nas estruturas locais dos partidos – ao nível das freguesias, dos concelhos e dos distritos – que começa a destruição da classe política portuguesa.

É a este nível (nas chamadas “bases”) que desde logo encontramos graves atropelos à democracia. Em eleições, que se dizem livres e democráticas, é gritante a falta de regras transparentes. As quotas pagas em massa a mando dos candidatos, os famosos autocarros de votos ou os cadernos eleitorais feitos à medida, são coisas já corriqueiras.

Depois disso, vem a total desorganização da estrutura (entre direcção, eleitos e militantes), e também a completa ausência de projectos estratégicos, rumos definidos, actividades planeadas ou defesa de convicções. O que importa mesmo são as lutas internas, as tricas políticas, a execução de tarefas menores. Tudo isto contribui para a degradação da política, e para o afastamento entre população e partidos.

Há muito boa gente, com capacidades pessoais, profissionais e políticas (imbuida das mais nobres intenções) que poderia ingressar nos partidos e participar (this is what our regime is about), mas que não o fazem – em alguns casos chegaram mesmo a fazê-lo e depois desistiram – porque não têm estômago para este tipo de vida partidária menor.

Já a outro nível, é repugnante a ligação dos grandes interesses aos partidos. Aqueles interesses – cujos lucros (por vezes pornográficos) dependem dos negócios com o Estado – que gostam de ter “agentes” seus em lugares destacados nas direcções dos partidos. Como consequência disto temos a directa influência em decisões políticas, cujo pressuposto deveria ser o interesse nacional colectivo, mas acaba sempre por ser o seu contrário.

Sendo assim, o que se impõe neste momento é saber como poderá Portugal limpar os partidos políticos para encontrar soluções. Será com uma revolução ao nível das bases? Eu gostava de ir por este caminho. Gostava de ver gente da sociedade civil e, por exemplo, gente a quem pelos escritos reconheço capacidades, valores e princípios, ultrapassar os limites da blogosfera e ingressar na estrutura local do partido de que é simpatizante.

Será com uma reforma do sistema político ou com uma alteração à lei eleitoral? Numa altura em que se tem falado também muito em alterações à Constituição da República, talvez fosse mais importante que essas propostas de alteração versassem sobre esta problemática dos partidos, tendo em vista a sua regeneração. Experimentar um sistema uninominal ou misto (sería preferível e mais equilibrado), talvez fosse um caminho a seguir.


Tiro ao alvo… com dardos

19/11/2010

O João Carvalho do blogue Delito de Opinião atirou um Dardo na direcção do Era Mais um Fino. Fico muito lisonjeado. Dando continuidade a esta ligação blogosférica vou deixar ficar aqui os meus dardos. Como só tenho dez, vou abdicar de colocar aqueles mais conhecidos como por exemplo o 31 da Armada, o Albergue Espanhol, o Blasfémias, o Cachimbo de Magritte ou o Insurgente. Esses já devem ter sido suficientemente publicitados, e devem estar cheios de dardos. Vou aproveitar para dar lugar aos menos mediáticos mas igualmente interessantes de seguir.
– Depois Falamos
– O Centro Social
– Psicolaranja
– Ainda há lodo no Cais
– Blógica da Batata
– HenriCartoon
– Geração de 80
– Colectividade Desportiva
– Elevador da Bica
– À catanada na cozinha

A hipocrisia de certa esquerda

03/08/2010

Não sou hipócrita. A morte de uma pessoa que não conheço não me afecta muito. De qualquer forma não sou frio ao ponto de desprezar, e nem sequer pensar um pouco, quando as mortes acontecem, e principalmente se são em massa. Também não sou sectário. As mortes em massa impressionam-me seja por que causa for, e nenhuma é perdoável.

Naturalmente tocam-me mais as mortes que estão mais próximas, mas pelo visto não é assim com toda a gente. Costumo ver muitas vezes, em blogues e imprensa mais à “esquerda” gritos de revolta contra as guerras no Iraque ou no Afeganistão. Mas curiosamente nada vejo sobre o que se passa cá dentro. E isto faz-me uma certa confusão.

Lembro os impressionantes números da guerra do Iraque. Entre 2003 e 2009 morreram por ano 675 militares da coligação, num total de 4700 mortes. Em 2010 já morreram 43 soldados. Em Portugal, entre 2003 e 2009 morreram nas estradas um total de 6800 pessoas, ou seja, 971 vítimas mortais por ano.

Desde o início do ano morreram 406 pessoas nas estradas, disse a estatística da ANSR. E “estes números dizem respeito às mortes no local do acidente ou durante o percurso para o hospital“, não contaram as pessoas envolvidas nos acidentes que morrerem nos hospitais nos 30 dias seguintes.

Volto a repetir o que já escrevi em 2008: O que faz essa gente de esquerda “quando todos os dias vêem nos noticiários mortes nas estradas de Portugal? Ignoram ou dizem “olha… mais um”. Ficam completamente indiferentes […] Não ficam revoltados com os responsáveis, com os governantes, com eles próprios“. Mas se a causa da morte for motivo para atacar a “direita”… haja hipocrisia.


1º Aniversário – Era mais uma rodada!

21/07/2010

O Era Mais um Fino completou, no início deste mês, um ano. Em 12 meses de existência a média de visitas atingiu as 1200/mês. É um valor muito bom quando comparado com os outros 3 ou 4 blogues pessoais que já tive, desde Novembro de 2003 (sim, já sou blogger há quase 7 anos).

Também me deixa muito satisfeito saber que o local onde escrevo as minhas modestas opiniões, é referenciado por muitos dos mais conceituados blogues do panorama nacional, como por exemplo: Delito de Opinião, Albergue Espanhol, Ainda há Lodo no Cais, ABC do PPM ou Psicolaranja. Além disso, foi também há uns meses, indicado pelo P2 (caderno do jornal Público)

Em cerca de 160 posts falei de vários temas, mas as estatísticas dizem que dediquei mais do tempo à política e ao desporto. São de facto 2 temas que me interessam e sobre os quais gosto muito de escrever. Dentro desses temas sobressairam as eleições (não tivesse sido 2009 um ano com 3 actos eleitorais) e o futebol.

Tenho obtido algum feedback. Tanto ao nível dos comentários (245 comentários aprovados) como também de pessoas que, a propósito do blogue, me têm abordado. Incrível, mas habitual no séc. XXI, foi já ter feito conhecimentos e amigos por causa do que escrevo e da forma como o faço.

Para festejar este 1º aniversário nada melhor do que – com a vossa colaboração – uma subida no número de visitas nos próximos 12 meses, e um fininho… pago eu. “Óóhh faxabôr… era mais uma rodada“.


Era uma vez o PPD (II)

27/06/2010

Decorreu ontem, no Café Guarany (Porto), a 2ª edição do “Era uma vez o PPD” organizado pelo Psicolaranja e pela JSD Porto. Foi mais um excelente evento – a par da 1ª edição – que contou com cerca de meia centena de pessoas, quase todas elas abaixo dos 30 anos.

Os dois oradores convidados, os fundadores Amândio de Azevedo e Ribeiro da Silva, brindaram os presentes com alguns factos e histórias que antecederam e se seguiram à fundação do PPD. Fizeram também questão de sublinhar o percurso difícil de Sá Carneiro à frente do partido.

As histórias foram curiosas e interessantes. Principalmente quando – para além dos mais velhos – elas envolviam as actuais figuras como: Rui Rio, Aguiar Branco, Agostinho Branquinho ou Luís Filipe Menezes. Também se falou muito de questões políticas e ideológicas, tendo Amândio de Azevedo esclarecido sobre as linhas programáticas da fundação do PPD.

Foi uma boa tertúlia, moderada pelo bem-disposto e simpático presidente da JSD Porto, João Paulo Meireles. Pena foi que o tempo escasseia e apenas foi possível conversar durante 1h30m. Muita coisa ficou por dizer, tal como na 1ª edição com Conceição Monteiro. O que não é necessáriamente mau… é motivo para fazermos a 3ª edição.


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