Quando hoje abri a caixa de entrada tinha dois emails que tinham o mesmo conteúdo. Ambos traziam um link que levava a um vídeo na revista sábado. Não tardou a perceber que era um daqueles que já anda em “roda viva” nas redes sociais, gerando muitos comentários.
Podem achar que sou “velho“, “quadrado“, “exagerado“, “alarmista“. Mas é por estas e por outras que tenho muito poucas esperanças no futuro do país. É que fatalmente, o futuro não depende apenas dos políticos e das políticas implementadas.
Depende também, e acima de tudo, dos portugueses. De todos os portugueses. Mas quem mais pode garantir o futuro senão os jovens? E quem mais pode tornar o país competitivo senão os jovens estudantes universitários?
Infelizmente o futuro de Portugal está nas mãos desta juventude. Como poderão eles ser bons políticos, talhantes, engenheiros, carpinteiros, advogados, comerciais, médicos, administrativos, cientistas, psicólogos, consultores, etc.?
E o maior problema é que, nem bons nem maus! Esta gente não quer ser nada! Não tem ambição nenhuma! A não ser o ser “famoso“. Como? Não sabem. Talvez num qualquer reality show. Aliás é a única coisa que conhecem e da qual sabem alguma coisa.
É uma tristeza. E não vale a pena dizerem-me que os que aparecem no vídeo são uma minoria, ou foram escolhidos a dedo. Basta andar na rua ou frequentar os locais por onde andam, para ver o tipo de juventude que temos hoje.
Para mal dos nossos pecados, prolifera esta absoluta ignorância e desinteresse por tudo o que não é fútil. Só interessam as roupas de marca, a aparência física, a influência no grupo de amigos, os telemóveis topo de gama, etc.
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