#VotemNeles O saque dos socialistas
22/08/2019Ler para crer… o cúmulo da falta de vergonha. E da maneira como os sucessivos governantes têm gerido e se têm apropriado do dinheiro dos impostos cobrados ao contribuinte. Continuem a votar neles.
A subvenção vitalícia dos ex-políticos duplica de valor quando chegam aos 60 anos de idade?
Em 2005, por iniciativa do Governo liderado por José Sócrates, o direito à subvenção vitalícia foi revogado. Mas sem efeitos retroativos e criando um regime transitório. Ou seja, quem já recebia, continuou a receber. E quem já tinha direito à subvenção vitalícia até ao momento de revogação em 2005 (isto é, quem já tinha completado 8 ou 12 anos de exercício de cargos), ainda poderia requerer a mesma, nos anos seguintes. Verificou-se, aliás, uma corrida às subvenções vitalícias a partir de 2005, com o número de beneficiários a aumentar substancialmente.
Não sem ironia, o próprio Sócrates acabou por pedir a subvenção vitalícia em 2016. “Quando fui detido, decidi vender a minha casa, pagar ao meu amigo e fiquei ainda com algum dinheiro e, além disso, vi-me forçado, pelas circunstâncias em que o Estado me colocou, a pedir a subvenção vitalícia, coisa que nunca tinha pedido porque não tinha precisado dela, mas vi-me forçado por estas circunstâncias a fazê-lo”, explicou o antigo primeiro-ministro, em conferência de imprensa, a 29 de julho de 2016. Sócrates está a receber uma subvenção vitalícia de cerca de 3.800 euros brutos.
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16/06/2019No início do mês de Maio, António Costa ameaçava demitir-se, se a “Lei dos Professores” fosse aprovada. Essa lei previa que os salários dos professores fossem repostos (dados os congelamentos), contando todo o tempo de serviço.
Nessa altura António Costa disse que isso iria ter um impacto incomportavel nas contas públicas, e acusou nomeadamente o PSD e o CDS de irresponsabilidade.
Seis semanas volvidas (sim, apenas 6 semanas), o mesmo António Costa vem prometer não só um aumento de contratação de funcionários públicos, como também o aumento significativo dos salários dos funcionários públicos.
António Costa e o seu Governo, o PS e as bancadas parlamentares que apoiam o Governo, perderam toda a vergonha. E fazem dos portugueses parvos todos os dias. Em ano de eleições vale tudo. E eles são os campeões.
Só tenho um conselho… um apelo… #VotemNeles !!
O Presidente-Arguido
08/06/2019Após tomar posse como Presidente da CM Santo Tirso, Alberto Costa disse: “Quero, e quer o executivo municipal, honrar o compromisso de mudar Santo Tirso e honrar o voto de confiança que nos foi dado pela população, a única que, em Democracia, tem a capacidade de nos julgar”.
Lamento anunciar a Alberto Costa que, em Democracia, a capacidade de julgar não cabe só ao povo. Também a justiça, os tribunais, e os juízes têm essa capacidade. E eu espero que façam uso dela, rapidamente, no processo judicial em que Alberto Costa é arguido – e onde é acusado de crimes no exercício de funções.
Esclarecimentos e clarificações (já que os acusados não as dão) são precisas, para defender a honra do concelho de Santo Tirso e dos Tirsenses, enlameada pelos recentes escândalos de corrupção à volta de Alberto Costa e Joaquim Couto.
Ainda na reunião extraordinária de Câmara desta semana, escreveu a Santo Tirso TV que Alberto Costa disse que estava “confiante e determinado em contribuir para o desenvolvimento económico e social do Município e para a melhoria da qualidade da população”.
Não sei se é uma gralha da notícia, ou se ao actual Presidente-arguido fugiu a boca para a verdade quando disse “melhoria da qualidade da população”. Na verdade, uma população que continua a compactuar, eleger ou perdoar políticos com tão baixos níveis de ética, dignidade e integridade, é uma população que precisa de ser melhorada.
Battle of the Families da política portuguesa
18/02/2019E de repente, num grande volte-face a família César dos Açores passa para o fundo da tabela na Battle of the Families da política portuguesa.
Nota: a classificação é dada mediante a percepção do poder detido pelos titulares dos cargos.
Centeno, o Ministro que não sabe, não leu e não fez
03/01/2019Mário Centeno foi escolhido como o “ministro das Finanças do ano” pela publicação The Banker, que pertence ao Financial Times.
Tenho particular apreço por pessoas que são agraciadas com este tipo de prémios. Tenho ainda mais admiração por aquelas pessoas que os atribuem. E tenho infinita reverência pelos lorpas que acreditam nelas – em particular a comunicação dita social portuguesa.
É que em termos de Finanças, em Portugal, as contas pelas quais Mário Centeno é responsável, são fáceis de fazer. Bem como os diagnósticos e as consequências. Como bem explica Helena Garrido, no Observador de hoje.
Deixo apenas um excerto: “Um país que deve mais de 700 mil milhões de euros paga por cada um por cento de juros sete mil milhões de euros por ano. Um crescimento de 3% para um PIB da ordem dos 200 mil milhões de euros dá seis mil milhões de euros. Não crescemos o suficiente sequer para pagar os juros da dívida”.
Só alguém muito ingénuo pode pensar que o “fim” de Mário Centeno não será o mesmo de outras, muito recentes, personalidades da elite portuguesa. De repente vem-me á cabeça Zeinal Bava.
> 2010 – Zeinal Bava eleito o melhor CEO da Europa
> 2011 – Zeinal Bava eleito melhor CEO do sector na Europa
> 2013 – Zeinal Bava reconhecido como melhor CEO da Europa
> 2013 – Zeinal Bava sai da presidência da PT para a brasileira Oi
> 2014 – Zeinal Bava oficializa saída da PT Portugal
> 2015 – Zeinal Bava, o CEO que não sabe, não leu e não fez
> 2017 – Zeinal Bava, o gestor mais premiado de sempre diz que foi “traído”
A Capital do Império e quem a financia
01/09/2018O costume.
Pagam todos os contribuintes Portugueses. Desde os provincianos do Minho, Norte e Trás-os-Montes, aos provincianos das Beiras, Alentejo e Algarve.
Os que têm empregos que pagam pouco, ou nenhum emprego mesmo. Os que ficaram sem urgências ou maternidades. Os que vêem os filhos terem de fazer uma hora de autocarro até à escola mais próxima.
Beneficiam os mesmos, os de Lesboa. Que na sua maioria, pelo simples facto de viverem na “capital do império” têm já por si várias benesses.
Os que têm empregos bem pagos e cheios de regalias, no sector público ou nas grandes empresas nacionais e multinacionais. Os que têm os melhores hospitais, escolas, lojas do cidadão e todos os serviços à porta de casa.
Os burlões que governam – e fazem parte da Cúpula de Lesboa – dizem que é um “problema central do país”. Porque o país é Lisboa e o resto é paisagem.
Têm a distinta lata de dizer que até sabem de uma “possível fonte de financiamento” como se essa fonte não fosse sempre a mesma – os impostos pagos pelos contribuintes.
Deverá estar ligado para publicar um comentário.