Portugal em ditadura VI
17/01/2021
A Ministra da Saúde, Marta Temido, não só MANDA os portugueses ficar em casa como incita a que se tornem BUFOS
Portugal em ditadura II
16/01/2021
O Governo do PS liderado por António Costa MANDA hospitais adiarem cirurgias prioritárias
Sai um rissol e um croissant para o corredor da ortopedia
06/01/2018Esta fotografia foi publicada no Twitter pela jornalista Isabel Santiago, e ao que parece tirada por enfermeiros do Hospital de Faro, para denunciar as condições em que doentes estão, uns em cima dos outros, em enfermarias ou corredores.
É este o país em que a opinião pública e publicada, os políticos e a comunicação “dita” social discute se os bares dos hospitais devem ou não vender doces e salgados. Tudo, uma cambada de hipócritas – para ser simpático e educado.
Portugal é, sem dúvida nenhuma, e a muitos níveis, um país de 3° mundo. Como escrevi há vários anos, o segundo país mais desenvolvido do continente Africano, as seguir à África do Sul. Mas que por este andar será ultrapassado por outros.
E aquela gente que nas televisões e jornais discute se podemos ou não comprar um chupa ou um rissol, não é digna do lugar que ocupa, do dinheiro que ganha (pago pelos contribuintes) e às vezes nem do ar que respira.
Um país de atrasados mentais
05/07/2013Portugal é um país de atrasados mentais, só pode. Enquanto almoçava resolvi ver o noticiário na RTP Informação. Com grande destaque, passou uma reportagem do Director-Geral de Saúde, Francisco George.
A propósito da onda de calor, que todos os anos atinge Portugal por esta altura, a estranha figura que há uma década está na DGS, dava uma Conferência de Imprensa onde, em tom paternalista, aconselhava os portugueses a entre outras coisas…
– Manterem-se em locais frescos e com sombra;
– Usarem roupas opacas, largas e óculos de sol com protecção UV;
– Ingerirem muitos líquidos, nomeadamente água e sumos de fruta;
Mas não ficou por aqui. Aconselhou as pessoas a evitarem exposição solar entre as 10h e as 18h (sublinhou que não era até às 17h, mas até às 18h!) e exigiu que as entidades patronais tomassem medidas para as pessoas que trabalham no exterior, nomeadamente os operários da construção civil.
Mal vai um país em que é preciso um adiantado mental da DGS para vir dizer às pessoas o que fazer quando está muito calor. Para lhes vir dizer o que naturalmente está intrínseco à natureza humana e advém do bom senso e do senso comum.
O trabalho da DGS é louvável e muito necessário no que diz respeito à prevenção e promoção da saúde. Mas é completamente dispensável que o Director-Geral tenha esta fome mediática que o faz vir às TVs fazer de nós atrasadinhos mentais.
Claro que tudo isto encaixa bem num país em que o povo está habituado a que o Estado esteja em todo o lado, que acuda para tudo e que diga o que devemos fazer porque, coitadinhos, não temos cabeça para pensar. O país das ASAEs e afins.
Médicos vs Farmacêuticos… Guerra de interesses?
15/11/2011Ontem, no dia em que foi apresentado o relatório do “Grupo de Trabalho para a definição do conceito de serviço público de comunicação social“, pudemos assistir a mais um péssimo exemplo do que tem sido a RTP.
O “Prós e Contras” reclama ser um programa que esclarece as pessoas, mas o facto é que – por culpa da moderadora – só confunde. Fátima Campos Ferreira só quer gerar a confusão e a discórdia. Porque isso é que vende.
É incrível como um programa destinado a falar de políticas do medicamento acaba com vários médicos a contar casos pessoais ou de excepção, para justificar uma opção que tem por detrás uma óbvia segunda intenção.
Quando o debate deveria ser sério, elevado e sensato, acaba por se ver gente formada e com grandes responsabilidades (afinal é a nossa saúde e vida que está nas suas mãos) a comparar medicamentos com bacalhau à brás.
É mais do que evidente a tentativa de os médicos descredibilizarem os Genéricos e o Infarmed, que obedecem a exigentes regras internacionais. O engraçado é que até agora, e mesmo hoje, com medicamentos de marca não sucede o mesmo.
Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Presidente do Infarmed e Director da Faculdade Farmácia Lisboa (especialista em bio-equivalência entre medicamentos) desmentem Médicos com base em factos científicos.
Mas ainda assim, o maior representante dos médicos, continua a querer lançar suspeitas sem fundamentar, e dar mais crédito a histórias de casos de excepção. Esquecendo a maioria dos milhões de pacientes tratados com genéricos.
Também eu tenho casos (que se passaram comigo e não com qualquer conhecido ou familiar) em que os médicos foram incompetentes! Mas isso não me faz desconfiar da classe. É isso que médicos tentam fazer com genéricos e farmácias.
O Bastonário dos médicos acusa farmácias de terem interesses económicos no medicamento. Mas a verdade é que os médicos também os têm, e de forma obscura. Congressos, viagens, presentes e todos os escândalos conhecidos.
Ninguém com dois dedos de testa pode acreditar que os médicos não têm interesse nenhum no medicamento. E que só travam uma batalha desta dimensão porque são uns bons samaritanos preocupados com o doente.
O que nos vale é que ali naquele programa estavam 3 ou 4 médicos que se representam a si e a mais meia-dúzia. Porque a maioria dos médicos não se pode rever naquele bastonário, naqueles colegas, e nas bojardas que das suas bocas saíram.
Aumento do IVA? Sofre o Tuga e é bem feito!
22/09/2011Quando se fala da possibilidade de o Governo aumentar o IVA logo começa a berraria acéfala. Uma coisa será certa e o Primeiro-Ministro já a referiu: a taxa normal do IVA não irá subir porque 23% já é demasiado.
O que o Governo prevê, é o que está acordado no Memorando de Entendimento. Passa por “Mover categorias de bens e serviços dos escalões reduzido e intermédio para os escalões mais altos do IVA“.
Claro que vários políticos demagogos e comentadores idiotas aproveitam logo para alardear com um “assalto injusto ao bolso dos portugueses“. Mensagem imbecil, mas que sabem ser fácil de passar e vender.
Sugiro a todos o seguinte: Na próxima vez que se deslocaram às compras no hipermercado, espreitem o carrinho das pessoas que passam. Vão poder constatar que a maioria estará cheia de produtos não essenciais.
O típico tuga leva carrinhos cheios de batatas fritas, bolachas, refrigerantes, doces, enlatados, congelados, revistas cor-de-rosa e um montão de coisas que não precisa, mas que está em promoção.
No outro dia estava ao pé do balcão do talho e à minha frente tinha 2 ou 3 pessoas. Curioso que nenhuma delas pediu bife para grelhar ou carne para assar. Pediam salsichas frescas, moelas e afins.
Da mesma forma, ao passar ao pé do balcão da peixaria, é habitual vermos o tuga a pedir sacos de camarão e outro tipo de mariscos e frutos do mar, como berbigão, mexilhão e afins, ao invés do peixe fresco.
Bem sei que há gente (eu sou um deles) que também gosta dessas coisas, mas no seu dia-a-dia compra pão, água, vinho, lacticínios, legumes, fruta ou produtos dietéticos/vegetarianos. Mas são uma minoria.
Confio que no Governo está gente com bom senso. E portanto não vai agravar produtos essenciais. Quem quiser a continuar a dar cabo da sua própria saúde, que pague mais. No final também gastará mais ao SNS.
Unidose != 1 comprimido
06/04/2010No discurso de tomada de posse (em 2005) José Sócrates só falou de uma medida em concreto para o sector da Saúde – todas as outras foram de carácter geral – a introdução da unidose nos medicamentos. O Governo legislou contra a vontade das farmácias, da indústria e dos médicos. Conclusão? A decisão já tem meses e nunca foi aplicada. Mais um fracasso de Sócrates.
O utente que “engole” o que a comunicação dita social e a retórica política do PS lhe dá, pensa que era muito melhor e mais económico comprar um comprimido em vez da caixa inteira. Ora a unidose não é isso. Se temos de tomar um antibiótico durante 7 dias, 3 vezes ao dia, devemos comprar 21 comprimidos e essa é que é a unidose.
Alguém está a ver um saco ou um balde cheio de comprimidos e o farmacêutico a contar um a um? Ou alguém está a imaginar venderem-se comprimidos como se vende alpista numa drogaria? Não me parece. Deve, isso sim, dimensionar-se melhor as embalagens. E para promover essa alteração deverá conversar-se com indústria, farmácias, médicos e utentes.
Basta de decisões tomadas dentro de gabinetes políticos por gente que não faz a mínima ideia do que se passa “cá fora”.
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