Em 1982, Pinto Balsemão liderava o Governo de Portugal. A Aliança Democrática distribuiu 10 pastas ministeriais ao PSD, 8 pastas ao CDS, 1 pasta ao PPM e 3 pastas a independentes.
Estes eram alguns dos nomes mais conhecidos do Governo:
- Freitas do Amaral, Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa
- Gonçalo Ribeiro Telles, Ministro de Estado e da Qualidade de Vida
- João Salgueiro, Ministro das Finanças
- Ângelo Correia, Ministro da Administração Interna
- Basílio Horta, Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas
- Francisco Lucas Pires, Ministro da Cultura e Coordenação Científica
Dois anos passados sobre a morte de Francisco Sá Carneiro – que abriu a porta à chefia do Governo a Pinto Balsemão – o país passava por uma altura difícil, e o Governo não parecia capaz de “dar conta do recado”.
Cavaco Silva tinha sido Ministro das Finanças e do Plano de Sá Carneiro. O meu avô, Eurico de Melo era na altura Ministro da Administração Interna. Ambos muito próximos do líder do partido, da sua visão, e das suas ideias.
Descontentes com o status quo, escreveram uma carta aberta (clicar no link para abrir ou descarregar), em Julho de 1982. O Governo caíria em Junho de 1983, com a demissão de Pinto Balsemão. Seguir-se-ia um desastroso Governo do Bloco Central, liderado por Mário Soares.
Em Novembro de 1985, Cavaco Silva e o PSD vencem, sozinhos, as eleições legislativas, e ficam no Governo até 1995. Pelo caminho obtiveram duas maiorias absolutas. O meu avô esteve no Governo até 1990. Primeiro como Ministro de Estado e da Administração Interna, depois como Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa.