Há já algum tempo que venho a desinteressar-me pelo futebol. Agora pouco me importam as contratações, pré-épocas, estatísticas, casos, etc. Isso não é desporto, é “encher chouriços” para vender jornais. Terminou o Mundial de futebol, e devo dizer que nem sequer me mexi muito por causa disso. Agora importa-me apenas se o meu FC Porto vence, e se vence bem.
Dou mais importância e mais valor às modalidades ditas amadoras. Desportos onde ainda prevalece o espírito desportivo, o sacrifício, a disciplina, a exigência, a humildade, o mérito. Modalidades onde não há milhões de euros que possam comprar tudo o que há de melhor.
E porquê? Pelo simples facto de ter perfeita noção que, ao contrário do futebol, os envolvidos (atletas, técnicos, dirigentes) ultrapassam dificuldades que os colocam em patamares muito inferiores em relação aos seus adversários (de outros países) e mesmo assim logram vencer. É incrível a forma como os portugueses desprezam estas modalidades e conquistas, em detrimento de um (cada vez mais corrupto) futebol.
Repare-se no que aconteceu nos últimos dias:
– Portugal sagrou-se Campeão Europeu de Rugby de 7.
– Portugal qualificou-se para Final Four da Liga Europeia Voleibol.
– Sérgio Paulinho venceu uma etapa do Tour de France em Ciclismo.
No entanto a imprensa contínua a dar 1ªs páginas às goleadas do Benfica contra o Cascalheiras, às declarações sem importância absolutamente nenhuma dos reforços do FC Porto, às especulações sobre o filho do CR7. Definitivamente o tuga não gosta de desporto. Gosta é de fofoca, casos e afins.
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