
O Ministro da Educação MANDA escolas (públicas e privadas) parar o ensino à distância.
(Note-se que ensinar e aprender é um direito constitucional)
O Ministro da Educação MANDA escolas (públicas e privadas) parar o ensino à distância.
(Note-se que ensinar e aprender é um direito constitucional)
Quando se pensava que a Educação em Portugal tinha batido no fundo, eis que afinal se confirma que ela ainda pode ser mais enterrada por este (des)Governo socialista.
Pelos vistos, com José Sócrates e o PS a gerir os destinos do país, já é possível entrar no Ensino Superior sem sequer ter terminado o Secundário. Como? Através das Novas Oportunidades.
Não se trata só de uma imoralidade, como é também uma grande injustiça para aqueles que se esforçaram e cumpriram a sua missão enquanto jovens: Estudar para ter e dar um futuro melhor ao país.
A propósito deste assunto, sugiro a leitura deste meu post (escrito em Dezembro 2009) e deste artigo do Vasco Campilho.
São uns meninos estes espanhóis… em Portugal temos um primeiro-ministro que fez exames sem sequer ir à Universidade (enviou exame pelo correio ao professor) e ainda fez o último exame, para terminar o curso, num domingo…
Dei uma vista de olhos aos programas dos módulos de Matemática para a Vida; Tecnologias informação comunicação; Cidadania e empregabilidade e Linguagem e comunicação. Concluí o seguinte…
Andei eu a marrar na Matemática… fracções, integrais, derivadas, etc… e agora nas Novas Oportunidades aprende-se (entre outros assuntos) a Ler e interpretar tabelas, por exemplo: de relação peso/idade, de peso/tamanho de pronto-a-vestir.
Andei eu, num curso de Engª Electrotécnica (para ser consultor em TI)… electrónica, telecomunicações, sistemas de informação… e nas Novas Oportunidades aprende-se (entre outros assuntos) Introduz/altera contactos telefónicos na agenda de um telemóvel
Andei eu a estudar português e a ler tanto para me educar e cultivar…. e nas Novas Oportunidades aprende-se (entre outros assuntos) a Fazer corresponder mudanças de assunto a mudanças de parágrafo
Andaram os meus pais a educar-me para eu saber viver em sociedade… e nas Novas Oportunidades aprende-se (entre outros assuntos) a Ouvir os outros participantes num grupo
Estou portanto completamente elucidado quanto ao valor dos cursos das Novas Oportunidades. Não há dúvida nenhuma que era uma boa oportunidade para dar mais competências a pessoas que estavam desempregadas. Aproveitar para lhes dar uma ocupação, e ao mesmo tempo ajudá-las a crescer e encontrar facilmente mais e melhores empregos. Mas tudo não passa de, como diz Medina Carreira, “uma trafulhice de A a Z… uma aldrabice”.
Isto não é nenhuma medida do Governo no sentido de desenvolver capacidades nas crianças para a nova sociedade de informação. Isto não é nenhuma solução política para implementar o “plano tecnológico”. Isto é pura e simplesmente um negócio.
Há crianças que ainda nem sequer tiveram acesso ao Magalhães (1ª versão). Há escolas e professores que ainda não conseguiram adaptar o seu programa e a sua forma de dar aulas ao mini-computador. A versão original do Magalhães tem pouco mais de um ano. E já vem a JP Sá Couto (quiçá com o apoio do Governo) “impingir” uma nova e mais cara versão (MG2) do computador.
As estatísticas, os números, os exames “oferecidos” e os estatutos do aluno do Governo de José Sócrates e do PS, não conseguem esconder a triste realidade da nossa Educação: Um em cada três alunos em risco de abandonar a escola
O pior de tudo é que vamos ter mais do mesmo, durante os próximos 4 anos. O Governo de Sócrates continuará a governar na Educação com medidas com muito espectáculo e nenhum conteúdo. Como por exemplo esta: Ministério da Educação: nutrição e exercício são trabalhados nas escolas.
E a exigência, a disciplina, o mérito? E a matemática, o português?… nada disto interessa ao PS… o importante é a educação sexual, o magalhães e o inglês…
Nesta notícia de hoje no jornal i fala-se dos três colégios Jesuítas existentes no país, da forma de ensino nesses estabelecimentos, e nas razões pelas quais os resultados são diferentes de uns para os outros.
Os directores dizem que os três colégios têm a mesma filosofia, a mesma forma de ensinar, o mesmo projecto educativo, baseado no modelo pedagógico. E que o problema está no ambiente socio-cultural de onde provêm os alunos. Justificam as diferenças das notas dos alunos com a questão de ricos vs pobres.
Não concordo. Acho, isso sim, que uns pais se demitem da sua função (de educar os filhos) e outros não. A educação de um jovem não começa ás 9h00 e termina ás 17h00. Tem de ser contínua, na escola e em casa. Se os pais não incutem educação, disciplina, respeito e exigência aos filhos, que poderá fazer um professor? A inteligência e capacidade de um jovem não se vê pelo tamanho da conta bancária dos pais.
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