O Presidente-Arguido

08/06/2019

Após tomar posse como Presidente da CM Santo Tirso, Alberto Costa disse: “Quero, e quer o executivo municipal, honrar o compromisso de mudar Santo Tirso e honrar o voto de confiança que nos foi dado pela população, a única que, em Democracia, tem a capacidade de nos julgar”.

Lamento anunciar a Alberto Costa que, em Democracia, a capacidade de julgar não cabe só ao povo. Também a justiça, os tribunais, e os juízes têm essa capacidade. E eu espero que façam uso dela, rapidamente, no processo judicial em que Alberto Costa é arguido – e onde é acusado de crimes no exercício de funções.

Esclarecimentos e clarificações (já que os acusados não as dão) são precisas, para defender a honra do concelho de Santo Tirso e dos Tirsenses, enlameada pelos recentes escândalos de corrupção à volta de Alberto Costa e Joaquim Couto.

Ainda na reunião extraordinária de Câmara desta semana, escreveu a Santo Tirso TV que Alberto Costa disse que estava “confiante e determinado em contribuir para o desenvolvimento económico e social do Município e para a melhoria da qualidade da população”.

Não sei se é uma gralha da notícia, ou se ao actual Presidente-arguido fugiu a boca para a verdade quando disse “melhoria da qualidade da população”. Na verdade, uma população que continua a compactuar, eleger ou perdoar políticos com tão baixos níveis de ética, dignidade e integridade, é uma população que precisa de ser melhorada.


Sto Tirso: Exijo eleições intercalares

02/06/2019

sto_tirso

Independentemente de qualquer desfecho nas investigações judiciais a decorrer, há neste momento uma enormíssima crise política em Santo Tirso.

Tanto o Presidente (Joaquim Couto) como o Vice-Presidente (Alberto Costa) da Câmara Municipal, estão envolvidos num escândalo de corrupção.

Joaquim Couto renunciou aos cargos, públicos e privados, depois de ter sido constituído arguido na sequência da operação “Teia”, e de estar perto de ser preso preventivamente.

Diz-se que Alberto Costa assumirá a Presidência, mas convém que a memória não seja curta. Já que também ele foi constituído arguido na operação “Dennis”.

Não creio que haja volta a dar a esta situação. A única saída honesta, decente e limpa desta crise é a convocação de eleições autárquicas antecipadas.

Além de Couto e de Costa, o PS tem mais 4 vereadores eleitos, no executivo da Câmara Municipal. Mas nem eles, nem o PS, tem condições políticas para assumir os cargos.

Para além do mais, sabemos bem que em eleições autárquicas, mais até do que em nacionais, os eleitores votam na pessoa que liderará os destinos.

Os eleitores Tirsenses não votaram nem em Ana Maria, nem em Zé Pedro Machado, muito menos em Tiago Araújo, ou em Sílvia Tavares para assumirem tais cargos.

Como Tirsense, exijo que o executivo camarário se demita, e que a Assembleia Municipal vote para que se antecipe o acto eleitoral, e se marquem eleições autárquicas intercalares.


Não somos todos iguais

08/10/2017

No dia anterior às eleições, um amigo perguntou-me se era verdade o que se dizia em surdina. Que Joaquim Couto me teriam pago 5.000€ para escrever os artigos que publiquei no Era Mais um Fino nos últimos meses, criticando Andreia Neto e a sua candidatura. E que iria pagar mais 15.000€ se o PS vencesse as eleições. Respondi-lhe que me sentia insultado!

Então diz-se que a candidatura que espalhou esse boato pagou 40.000€ a uma outra pessoa, para que esta escrevesse a favor da Andreia Neto e contra o Joaquim Couto, e a minha escrita valeria menos? Claro que o meu caché seria mais elevado! Aliás, porque o meu blogue tem, muito provavelmente, mais leitores que a outra publicação.

No dia seguinte às eleições, um outro amigo perguntou-me se era verdade o que se dizia em surdina. Que a razão pela qual eu critiquei Andreia Neto e a sua candidatura, era porque queria ser eu próprio, o candidato do PSD à Câmara em 2021. Respondi-lhe que agora já não precisava. O caché pago pelo Joaquim Couto permite-me pagar a campanha como candidato independente.

Vá, chega de parvoíces e vamos ser sérios. Em política, adoptar prácticas e estratégias de campanha ignóbeis é uma opção, e não um requisito. Se uma candidatura quer comprar jornais, instituições e pessoas, está à vontade para o fazer. Desde que essas se deixem comprar. Com dinheiro, com géneros ou com promessas. Mas felizmente que não somos todos iguais.

Nem sequer falo de Joaquim Couto, de quem não sou nem nunca fui advogado de defesa. Falo de mim. Não compro, nem me deixo comprar. Em primeiro lugar porque os meus valores e princípios não têm preço; em segundo lugar porque as minhas ideias e convicções não estão à venda; em terceiro lugar porque graças ao meu trabalho e esforço profissional, não preciso de esmola.

Mais vezes do que deviam, aquelas prácticas e estratégias de campanha ignóbeis (em que literalmente se compram votos) venceram. Uns ofereciam frigoríficos, outros empregos, e houve quem preferisse oferecer ambulâncias. Uns compravam jornais, outros blogues, e houve quem preferisse comprar perfis de Facebook. Mas desta vez, felizmente, esses perderam.

O problema é que em política, nunca se perde de vez, ou para sempre. Esses, os mesmos, irão voltar. E irão tentar voltar mais cedo do que se pensa. Por isso, e se queremos mantê-los afastados do poder e do dinheiro dos nossos impostos, temos de estar vigilantes e activos. E trabalharmos em equipa, para os podermos vencer novamente, e criar uma verdadeira alternativa política.


Mentes brilhantes em Santo Tirso

19/01/2015

A CMST decidiu lançar este ano o que chamou de Orçamento Participativo Jovem (OPJ) com um valor de 120.000€. O objectivo era “reforçar a democracia” chamando os jovens a “participar ativamente no processo de escolha de projetos para o Município“. Pedia-se que os contributos fossem de encontro “necessidades e expectativas” dos jovens do concelho com idades entre os 12 e os 30 anos.

Segundo a CMST, a participação foi um sucesso. Envolveram-se cerca de 150 jovens que apresentaram um total de 21 propostas. Essas seriam analisadas e avaliadas pelo Presidente da CMST – Joaquim Couto – e por uma Comissão Técnica de Apoio e Análise (belo nome à portuguesa), constituída pelo Vereador da Juventude – o meu amigo José Pedro Machado – e 3 técnicos municipais.

Aceitavam-se propostas em várias áreas. Urbanismo, Espaços Verdes, Ambiente, Energia, Mobilidade, Turismo, Comércio, Economia, Educação, Juventude, Desporto, Acção Social, Cultura. Das 21 propostas foram seleccionadas 3 para avaliação final. Li em notícia José Pedro Machado a dizer que na CMST ficaram “muito satisfeitos sob o ponto de vista da qualidade das propostas apresentadas“.

As minhas expectativas eram altíssimas. Sempre achei os orçamentos participativos iniciativas interessantes, que em outras cidades do mundo resultaram em belíssimas contribuições, que agradaram e beneficiaram não só os residentes mas também os visitantes. Ideias que vieram a contribuir para uma melhor qualidade de vida, e para o desenvolvimento dos cidadãos e da sociedade.

Ora a surpresa foi enorme quando me dei conta que as 3 propostas finalistas eram:

a) A criação de uma Horta Urbana.
b) A construção de um Indoor Radical Park.
c) A organização de um Festival Rio Fest 2015.

Se estas foram as finalistas, imagino as outras 18. Foi isto que as jovens mentes brilhantes Tirsenses que participaram no OPJ conseguiram apresentar. Belas e originais ideias que beneficiam… em nada!… um concelho cizento e moribundo, atacado pelo desemprego e pela desertificação.

Fico decepcionado, mas esclarecido, ao saber que as necessidades dos jovens do concelho (pelo menos daqueles 150) se prendem com festivais e parques radicais, e que as expectativas para um futuro melhor estejam numa horta urbana.

Também tenho pena que os muitos jovens capazes de ter ideias realmente inovadoras (e eu sei que os há em Santo Tirso) não tenham sido atraídos a participar neste OPJ. E que o meu caro amigo José Pedro Machado considere estas propostas com qualidade.

De resto, e caso interesse a alguém, a proposta que ganhou foi a Horta Urbana, que a CMST vai construir (gastando 90.000€) nas traseiras da Fábrica de Santo Thyrso.


E agora PSD Santo Tirso?

05/01/2013

A táctica do líder do PSD Santo Tirso para as Autárquicas 2013 era simples: adiar ao máximo a escolha do candidato para depois, em cima da hora, se escolher a ele mesmo. Note-se que estamos a apenas 10 meses das eleições e o principal partido ainda não tem candidato. Pouco ético (e a política sem ética é uma vergonha, como disse Sá Carneiro) mas legítimo.

Legítimo porque venceu as eleiçōes locais e lhe cabe a ele, como Presidente, indicar o candidato. Legítimo porque durante 4 anos trabalhou praticamente sozinho (por opção própria) no partido e na vereação. Legítimo porque nesta altura já nenhum outro consegue a presença no terreno que ele juntou ao longo do mandato.

Mas essa táctica era baseada no pressuposto de que Castro Fernandes não seria mais candidato, e o PS teria um candidato ao nível do líder do PSD, ou seja, fraco! Esperava que o Poder lhe caísse no colo. Mas tudo isso mudou com a chegada de Joaquim Couto e a sua recente vitória nas primárias, que o coloca como candidato (fortíssimo) do PS.

O líder do PSD Santo Tirso é fraco mas não é parvo. Sabe que não terá hipótese de vitória. Será que agora muda de táctica e escolhe outro candidato, para evitar ser humilhado nas urnas? Não surpreendia. Já noutras alturas demonstrou covardia. Irá agora fugir novamente, e escolher algum “boneco” para ser cilindrado por Joaquim Couto?

Durante anos (desde 2006) o líder do PSD fez tudo para ser ele o candidato nas Autárquicas 2013. Usou colegas militantes, afastou adversários internos, ludibriou estatutos, trabalhou o cacique, autopromoveu-se na internet atrás do anonimato e de nomes falsos. Mas desde que Joaquim Couto venceu já se ouve dizer que ele poderá indicar outro para ser candidato.

E será que, se o tentar fazer, haverá algum “palerma” que caia na “esparrela”? Zé Pedro Miranda foi um dos nomes que vieram à baila. Duvido que se deixe enganar. Ele sabe que sairia derrotado. Ainda é novo e pode fazer muito mais por Santo Tirso, juntando capital político para daqui a 4 anos ser candidato à CMST e vencer tranquilamente.


Interrogações e suspeitas nas primárias do PS Sto Tirso

04/01/2013

Foi rápida a resposta do Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ) do PS Porto, ao pedido de impugnação das eleições primárias no PS Santo Tirso, que deram a vitória de Joaquim Couto sobre Ana Maria Ferreira, por apenas 1 voto.

Por decisão unânime a impugnação foi “liminarmente rejeitada“, ou seja, rejeitada totalmente. E foi-o por padecer de “extemporaneidade e ilegitimidade“, ou seja, por ter sido feita fora de tempo e por quem não podia fazê-la.

Muita coisa se pode ler no documento publicado pela lista de Joaquim Couto na sua página do Facebook, mas por entre tantas palavras e expressões de carácter jurídico e político, pode escapar o que realmente se passou.

No dia das eleições os membros das Mesas de Voto (re)contaram votos e conferiram cadernos eleitorais. No final lavraram-se Actas com todos os dados e números. Essa acta foi assinada por responsáveis das listas e das eleições.

Na acta não constava qualquer reclamação ou protesto. Ainda assim, havia um prazo legal de 48 horas para as apresentar. Prazo esse que terminou na 2ª feira, 31 Dezembro. O pedido de impugnação foi feito na 4ª feira, 2 Janeiro.

Esse pedido foi feito por Orlando Moinhos e César Pereira (ambos membros de Mesas de Voto), tinha por base uma incongruência entre votos e cadernos eleitorais, e vinha suportado no acesso a originais das Actas e Cadernos Eleitorais.

Interrogação/Suspeita N° 1: Se um pedido de impugnação só poderia ser feito pelo Presidente da Mesa (António Guedes) ou pelo Presidente da CPC (Castro Fernandes), porque apareceram os nomes de Orlando Moinhos e César Pereira?

Interrogação/Suspeita N° 2: Se Orlando Moinhos e César Pereira eram membros das Mesas de Voto e participaram na contagem de dia 29 Dezembro, porque não apresentaram nesse dia o pedido de impugnação e assinaram as Actas “limpas”?

Interrogação/Suspeita N° 3: Se os originais das Actas e Cadernos Eleitorais têm de ser enviados para a Federação Distrital logo a seguir às eleições, o que faziam eles nas mãos de Orlando Moinhos e César Pereira no dia 3 Janeiro?

Especulando, a Comissão Política Concelhia (afecta à candidatura de Ana Maria Ferreira) ficou com os Cadernos Eleitorais em sua posse propositadamente, tendo já em vista uma possível impugnação por adultério.

Por vergonha e falta de coragem António Guedes e Castro Fernandes (os únicos habilitados a impugnar) empurraram Orlando Moinhos e César Pereira para que o fizessem. Estes “atravessaram-se pelo chefe”, como sempre.

Obedeceram mesmo sabendo que iriam fazer figura de parvos e incompetentes, por estarem a impugnar uma Acta que os próprios subscreveram. Ou seja, demonstram bem que são uns pobres de espírito, sem vontade própria.

E assim anda o PS Santo Tirso liderado por Castro Fernandes… Ainda bem que foi derrotado, e que no PS Porto ainda há gente decente, séria e com bom senso, que não lhe permite mais veleidades.


À atenção de Ana Maria Ferreira e Patrícia Machado

03/01/2013

Li hoje a última edição do Jornal de Santo Thyrso publicada no dia anterior às eleições primárias do PS Santo Tirso. Uma das notícias dava conta da apresentação de candidatura de Ana Maria Ferreira. Várias coisas mereceram a minha reflexão.

1) Numa tentativa de atingir Joaquim Couto, Ana Maria dizia: “Não fui imposta pela Federação Distrital, mas pela vontade dos militantes“. Ao que parece, cara Ana Maria, a vontade dos militantes era outra e eles preferiram mesmo Joaquim Couto.

2) Ao querer mostrar força, Ana Maria dizia: “Subscreveram a minha candidatura 400 militantes“. Cara Ana Maria, confesso que ao ler isto até soltei uma gargalhada. É que vossa excelência nem sequer chegou aos 400 votos, só obteve 357 votos!

3) Outra afirmação de Ana Maria foi: “Não fui eu que dividi os socialistas“. Só demonstra que aprendeu bem com Castro Fernandes (e até com o líder do PSD Santo Tirso). Não é dividir, cara Ana Maria, é Pluralismo! É Multiplicidade! É Democracia!

4) Algo de que não me apercebi antes foi o apoio da Presidente da JS, Patrícia Machado, que a meu ver deveria ter-se mantido isenta. Cara Patrícia, na sua posição, e com o resultado das eleições, eu punha o lugar à disposição de imediato.


Acabou o “consulado” de Castro Fernandes

31/12/2012

O ditado diz “Por um voto se ganha, por um voto se perde“, e a realidade confirmou-o nas eleições primárias do PS Santo Tirso. Joaquim Couto venceu Ana Maria Ferreira por um voto (358 vs 357) e será o candidato socialista a CM Santo Tirso (CMST).

O apoio de Castro Fernandes, dos vereadores e dos “líderes de opinião” de pouco valeram a Ana Maria Ferreira. Os militantes de base falaram mais alto e disseram que preferem “revisitar” Joaquim Couto a continuar a viver o actual absurdo clima de medo.

A verdade é que Castro Fernandes instituiu um estilo de liderança que se baseia na perseguição e no temor ao “chefe” e os militantes (muitos deles funcionários da CMST) já estavam fartos. Esta foi a primeira oportunidade para se libertarem, e eles agarraram-na.

Dentro e fora da CMST havia um ambiente controlador e uma sensação “pidesca”. Havia (e ainda há) os chamados “bufos” que iam contar ao chefe caso alguém se desviasse, um milímetro que fosse, da sua linha. E isso iria continuar com Ana Maria Ferreira.

Muitos dizem que Castro Fernandes lidera desta forma porque é um “ditador”, eu discordo. Castro Fernandes é apenas um fraco líder, e os fracos líderes têm tendência a liderar pela força e pelo medo e não pelo respeito e pela admiração.

Os fracos líderes tentam coarctar o espaço de manobra dos outros por medo que o possam trair (muitas vezes sem razão). Por vezes não percebem é que isso pode ter o efeito contrário. Como aconteceu com José Pedro Machado e agora com centenas de militantes.

A vitória de Joaquim Couto significa muito mais do que a escolha de um candidato. É um sinal de fim de ciclo para Castro Fernandes e a sua forma de estar na política. Espera-se que seja também o fim da Incompetência, do Nepotismo, da Perseguição.

Espera-se que seja o fim dos negócios da CMST com as empresas dos amigos, o fim dos lugares na CMST para os familiares e amigos, o fim da discriminação das freguesias e do tratamento desigual de Tirsenses por causa da militância ou simpatia partidária.

O PS tem assim um candidato fortíssimo e muito difícil de derrotar. Tem uma vasta experiência política e autárquica, tem obra feita, conhece bem Santo Tirso e os Tirsenses. Para o PS foi bem melhor Joaquim Couto ter vencido. O apoio de António José Seguro e José Luís Carneiro di-lo bem.


Sondagem dá vantagem a Joaquim Couto

23/11/2012

Partilho hoje os resultados da sondagem pedida pela Distrital do PS Porto, e feita pela empresa DOMP, que tinha como objectivo medir a aceitação de 3 hipotéticos candidatos à CM Santo Tirso: Joaquim Couto, Ana Maria Ferreira e José Dias.

(Clicar para ver a imagem em tamanho real)

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Em breve publicarei mais duas estatísticas que dizem respeito ao desempenho do actual executivo da CM Santo Tirso (do qual Ana Maria Ferreira faz parte) e à intenção de voto dos eleitores.

PS Sto Tirso: Sondagens e Notícias encomendadas. Vencedores antecipados.

17/11/2012

Ainda há dias tinha sido dado o tiro de partida no PS Santo Tirso, para as Autárquicas 2013. Joaquim Couto e Ana Maria Ferreira apresentavam-se como candidatos às primárias do partido, que decidirão quem será o candidato a Presidente da Câmara Municipal.

As eleições primárias ainda não aconteceram (serão apenas em Dezembro) mas parece que já há vencedor. Pelo menos a julgar pelo cartaz/fotografia que Ana Maria Ferreira publicou na sua página do Facebook, e que podem ver acima. Ou será excesso de confiança?

A verdade é que isto leva as pessoas a pensar que no PS Santo Tirso as coisas se passam como na Venezuela, em Angola, ou na Rússia. Ou seja, independentemente de haver eleições, já se sabe à partida quem vai vencer. Um desrespeito para com os militantes.

Também na sua página do Facebook, Ana Maria Ferreira publica um (mais do que parcial) artigo do Jornal de Santo Thyrso (ao qual muitos chamam, quiçá com razão, boletim camarário) que pretende demonstrar que ela esta mais bem colocada do que Joaquim Couto.

A notícia refere uma bem “encomendada” sondagem (aliás tal como a notícia, que vem “encomendada” na altura certa) que pretende influenciar os militantes do PS nas primárias de Dezembro próximo. Uma “jogada” pouco ética da entourage de Castro Fernandes.

Ao que sei, Joaquim Couto também pediu uma sondagem a uma empresa há uns meses. Essa sondagem dava-lhe a vitória a ele. Se ele a tornasse pública em quem é que os militantes do PS acreditariam? E é por estas e outras que nunca (nunca!) acredito em sondagens.

Actualização: A sondagem de que falei, e que dava a vitória a Joaquim Couto, foi pedida pela Federação Distrital do PS Porto e não por Joaquim Couto, como referi. Obrigado ao leitor atento que me deu essa informação.


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