Sócrates falhou as suas tentativas de coligação. É natural, nenhum dos pequenos partidos quer coligar-se com o PS numa altura em que o país está nos cuidados intensivos. Todos os líderes partidários têm em mente a possíbilidade de este governo não durar mais do que 2 anos (talvez aconteça o mesmo que a Guterres) e ninguém se quer “enterrar” com o PS nessa altura.
O PM ficou aziado e preocupado, pelo que tentou sacudir a água do capote, insinuando que se as coisas correrem mal, todos os partidos terão a sua responsabilidade. Primeiro, já está a partir do princípio que as coisas correrão mal (mau presságio); Segundo, afinal em quem os portugueses confiaram a governação do país? Foi ao PS, e não ao PSD, CDS, PCP ou BE.
Além disso, falar de democracia e ao mesmo tempo dizer que sem maioria absoluta não haverá estabilidade e será impossível governar, não é compatível. Um verdadeiro democrata ouve, respeita, e conta com todos os partidos para governar. Mesmo em maioria absoluta, porque afinal de contas, os outros também representam o povo (neste caso representam 60%).
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