A velocidade do poder. Do cheque ao nariz do prostituto

16/07/2017

Aproximam-se as eleições, e começa a ser ainda mais evidente a pobreza de espírito que reina na nossa sociedade. Aquela que, aliada à falta de valores e princípios, bem como à falta de vergonha, tem vindo a corroer um país já de si esfrangalhado.

Alguns dirão que a política e os políticos de hoje são o corolário do “país que temos“. Discordo. Para mim são o espelho do “país que somos“. Uma selva, onde impera apenas uma lei: a do mais forte (leia-se, a do poderoso e do endinheirado).

A campanha para as eleições Autárquicas começa sempre com apelos e afirmações de que “somos diferentes” e “vamos fazer diferente” – nos dias que correm, isto significa que vamos puxar ao sentimento, ao afecto, ao humanismo (marcelices!).

Mas não tarda a que a realidade bata à porta, fazendo ver que isso não ganha eleições em países do terceiro mundo (como Portugal!). Vai daí, a vergonha é lançada borda fora, e a suinísse (sim, de suíno, de porco) começa em todo o seu esplendor.

Claro que tudo isto não era possível sem o essencial contributo de todos. Os políticos para comprar, têm de comprar alguém. Para corromper, têm de corromper alguém. A corrupção não se faz só com corruptores, mas também com corrompidos.

Santo Tirso, o meu concelho, não foge à regra. Lá, o corruptor passa de “Zé Ninguém” a “Benfeitor” à velocidade a que o cheiro a poder chega de um cheque ou um maço de notas, ao nariz do corrompido (ou neste caso, do “Prostituto“).

Esta é uma sociedade podre e pobre de espírito. Com pessoas e instituições – algumas delas centenárias, e muitas lideradas por gente pouco recomendável e sem escrúpulos – que se vendem por “um prato de lentilhas“.

Tudo isto, num absoluto desrespeito por quem nelas confia, para quem elas contribui, e de quem delas depende. Sim, porque quem lidera (momentâneamente) instituições, não é dono destas, e não se pode esquecer daqueles que serve.

Um exemplo, que conheço bem, e admiro. E que não tem nada que ver com o caso que critico acima. Quem lidera a ASAS não se pode esquecer dos princípios e valores que contribuiram para a sua criação, e daqueles que a fundaram.

Não se pode esquecer daqueles que, todos os dias, desde o dia da sua abertura, contribuiram para o seu propósito e crescimento. Não se pode esquecer daqueles que todos os meses pagam as suas quotas, ou recebem os seus merecidos salários.

Não se pode esquecer, acima de tudo, daqueles que dependem da ASAS para poder ter uma vida. Sim, só isso. Uma oportunidade de vida. As crianças, neste caso, que não têm, infelizmente uma família. E que precisam da ASAS para vingar.

Felizmente a ASAS, e quem a tem liderado, tem sido uma instituição exemplo. E é também por isso que sou associado. Desejo que assim continue. Se bem que temo. Porque já vi, ao longo dos anos, outras instituições serem “assaltadas”.

Quem lidera instituições desta (e de outra) natureza tem obrigatóriamente de se lembrar disto. E ter uma imensurável integridade. Não se pode vender ou deixar corromper por quem quer que seja. Muito menos por estes políticos que agora nascem do chão.

Eu, tenho vergonha alheia, de certas instituições do meu concelho. E é por estas e por outras, que não sou associado. Não vou contribuir para que gente pouco recomendável se aproveite delas para promoção pessoal. Era só o que faltava.


Santo Tirso Jornal offline de vez?

21/04/2013
stjornal

(Clicar para aumentar)

Mais uma vez alertado por um atento leitor, verifiquei que o Santo Tirso Jornal  já não está acessível novamente.

Escrevo este post para ver se ele volta. Da última vez que o fiz, passado umas horitas o site já estava outra vez online.

Não é que faça muita falta, confesso. Mas ao menos dá para nos irmos divertindo com os escritos do jornalista de serviço.

É de facto hilariante e revelador ver o candidato do PSD à Câmara a autoelogiar-se a coberto de um cobarde anonimato.


“Santo Tirso Jornal” offline?

11/04/2013

O Santo Tirso Jornal parece estar offline. Será que, depois de descoberta a “careca”, o Alírio Canceles e o Miguel Martins planeiam criar outro “orgão de comunicação social”? Ou será que é apenas um intervalo?

stj

Se for o caso, aceitam-se sugestões para o nome do novo “Jornal”… Santo Tirso Hoje ou Santo Tirso Jornal já não servem… Jornal de Santo Thyrso está ocupado… pode ser Santo Tirso Diário ou Correio de Santo Tirso…

PS: Obrigado ao leitor atento que me chamou a atenção para o facto.

Santo Tirso Jornal, esse “jornal” independente

25/03/2013

Para quem ainda tinha dúvidas de que o Santo Tirso Jornal era um projecto pessoal de Alírio Canceles para se auto-promover e auto-elogiar na campanha à CM Santo Tirso, as dúvidas continuam a desfazer-se.

Atente-se aos textos (e mesmo à fotografia) publicados em duas notícias do Santo Tirso Jornal e também publicados (em documento timbrado) na recem criada página do candidato no Facebook.

Artigo no Santo Tirso Jornal sobre visita ao Hospital
stjhosp

Artigo no Santo Tirso Jornal sobre concurso de ideias
stjcid

Artigo na página do Facebook sobre visita ao Hospital
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Artigo na página do Facebook sobre concurso de ideias
fbcid

Como se pode ver os textos são exactamente os mesmos, bem como a fotografia utilizada para ilustrar o encontro com o director do Hospital.

Ou seja, parece que os artigos escritos neste meio de comunicação social são utilizados como comunicados oficiais do partido na campanha eleitoral!

Mas com toda a certeza ainda há gente que terá o descaramento de vir aqui dizer que é coincidência. Coincidência os textos serem cópias integrais.


Mais um ignóbil artigo no “Santo Tirso Jornal”

13/11/2012

Neste artigo, o autor do “Santo Tirso Jornal” especula sobre uma teoria da conspiração que lhe convém e que tenta esplanar de forma a fazê-la parecer verdade. Fala em “estratégias” do Presidente da CMST.

Repare-se que em lado nenhum se vêem citações de quem quer que seja. O artigo reflecte apenas e só a opinião do seu autor que claramente não tem qualquer intenção de informar mas apenas influenciar o leitor.

Para além disso faz assunções e tira as suas próprias conclusões tentanto fazer passar a ideia de que são as generalizadas e aceites pela maioria dos Tirsenses. Fala, sem direito, em nome de “muitos“.

Escreve com linguagem pouco própria do jornalismo e de um orgão de comunicação social (que manifestamente não é), usando palavras irascíveis ou pontos de exclamação. Tenta disfarçar falando de “fontes“.

O autor fala em “promessas” e “prémios” que Castro Fernandes e outro alto dirigente do PS Porto terão dado em surdina. Mas se essas hipotéticas acções foram feitas à socapa, como pode logo este Jornal saber?

Mas o mais grave vem no fim onde o autor tira a conclusão de que Luís Freitas (que todos os Tirsenses têm em grande consideração) apoia Joaquim Couto “para se vingar” e diz “a vingança serve-se fria“.

Este é mais um ignóbil artigo publicado neste site onde um pretenso candidato à CMST escreve a coberto do anonimato, tentando fazer-se passar por um independente jornalista, enganando os mais incautos.

Isto é de uma cobardia e desonestidade intelectual atroz. Eu, como militante do PSD Santo Tirso, sinto vergonha alheia.


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