Um recente estudo concluiu que as redes sociais estão a custar cerca de 17.000 M€/ano à economia britânica. Segundo o relatório “metade dos trabalhadores britânicos acede ao Facebook e ao Twitter durante o horário de trabalho e mais de metade admite ter actualizado o seu perfil enquanto estava no emprego […] Um terço afirmou ainda gastar cerca de 30m/dia naqueles sites“.
De qualquer forma, em resposta a uma das perguntas do estudo, grande parte dos inquiridos disse que o acesso às redes sociais não tinha impactos negativos no trabalho. Outros 14% admitiram ser menos produtivos e 10% disseram até que usar as redes sociais contribuía para um aumento da produtividade.
O director da empresa que realizou o estudo não concorda: “os resultados obtidos demonstram que os trabalhadores estão a usar cada vez mais as redes sociais no trabalho, o que, se não for devidamente avaliado, pode ter repercussões negativas na produtividade de muitas empresas“. Acrescentou ainda que “As empresas deveriam monitorizar o acesso às redes sociais e assegurar que os seus trabalhadores não estão a abusar“.
Ora, sabemos por experiência própria que muitas empresas até já bloquearam o acesso às redes sociais, mas será esta a melhor solução? Não se trata sequer de confiar ou não na responsabilidade de cada um e deixar ao seu critério o acesso às redes sociais. Trata-se isso sim de “as empresas conseguirem aumentar a produtividade das pessoas com o uso das redes sociais“, tal como escreve Eduardo Mayer Fagundes neste artigo.
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